Muqui e Presidente Kennedy, ocupam os 4º e 6º lugares no ranking nacional de cidades mais afetadas pela dengue em proporção de habitantes. Situação considerada de 'alta' proporção
Com diversos casos de dengue registrados, os municípios de Muqui e Presidente Kennedy, ocupam os 4º e 6º lugares, respectivamente, no ranking nacional das cidades mais afetadas pela doença.
O levantamento, divulgado pelo Ministério da Saúde, inclui 130 cidades. Para o Ministério, estes municípios enfrentam situação considerada de "alta" proporção. É quando registram mais de 30 casos por cada 1 mil habitantes, que é um patamar calculado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Outras cidades como Apiacá, Alegre, Alfredo Chaves, Bom Jesus do Norte, Cachoeiro do Itapemirim e Rio Novo do Sul também fazem parte do ranking.
No levantamento por estados, o Espírito Santo ocupa a sexta posição. Em primeiro lugar fica Minas Gerais, com 32 cidades em epidemia de dengue.
Muqui e Presidente Kennedy em situação de emergência
No último mês de dezembro, diante da situação de avanço no número de casos registrados da doença no município, as Prefeituras de Muqui e Presidente Kennedy decretaram situação de emergência.
Em Presidente Kennedy, entre as ações de combate estão a contratação de 30 novos agentes de endemias, por um prazo de 90 dias, e a aquisição de 5 mil repelentes que foram distribuídos em todas as residências do município. Também foi intensificada a campanha de divulgação para a população quanto à necessidade de combater os focos dentro das residências, e o treinamento dos médicos da atenção primária e pronto atendimento.
"Mais do que nunca, é no esforço coletivo que venceremos esse mosquito que provoca problemas sérios, além da dengue. Peço a todos os kennedenses que se unam a nós nesta batalha", diz prefeita Amanda Quinta Rangel.
Já em Muqui, a situação é tão crítica, que levou a administração a criar uma unidade de emergência nas instalações do antigo hospital infantil, para direcionar todos os casos de suspeita e confirmação da doença. O município vive a maior epidemia de dengue da história.
O prefeito Aluisio Filgueiras explica que o município realiza programas de conscientização com a população e faz visitas domiciliares orientando sobre o combate aos focos. No entanto, segundo ele, ficou comprovado que 80% dos focos, são encontrados nas residências do município. “O combate ao mosquito depende da conscientização do povo com os cuidados necessários a evitar a proliferação do mosquito”, registra.
Números assustam em todo o Estado
De 04 de janeiro de 2015 a 02 de janeiro de 2016 o Espírito Santo registrou 43.195 casos de dengue.
Destes, segundo dados do Ministério da Saúde, 947 são suspeitos da forma grave, 30 são óbitos confirmados e 13 são óbitos sob investigação.
Só em dezembro de 2015 foram 5.806 casos.
Redação Folha Vitória
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