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Estudantes da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) fizeram, na manhã desta quarta-feira (27), uma manifestação em repúdio ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, que desde novembro vem atrasando bolsas de estudos. No dia anterior (26), atendendo a convocação da diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Aduenf), os professores da universidade também se reuniram em assembleia e aprovaram uma pauta de ação para os próximos meses. O principal objetivo é fazer frente aos ataques aos direitos dos servidores.
Segundo o professor Marcos Pedlowski, além de decidir engrossar o ato unificado dos servidores estaduais que ocorrerá no dia 3 de fevereiro em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), os professores da Uenf também decidiram manter o estado de greve como forma de pressionar o governo estadual a realizar o pagamento dos salários de forma única e nas datas anteriormente praticadas.
“O pagamento dos servidores referente ao mês de janeiro está previsto para o dia 11 de fevereiro. Se isso não acontecer teremos que adotar providências. O governador Pezão já anunciou corte de R$ 1,2 bilhão na Saúde e se algo semelhante acontecer na Educação, a Uenf corre o risco de fechar. Com o orçamento aprovado atualmente já está difícil de mantê-la. Só ano passado foram R$ 10 milhões a menos no orçamento da universidade, gerando dívidas com empresas terceirizadas na área de segurança e limpeza”, contou.
Na assembleia ficou definida ainda que os professores vão participar da caravana dos servidores estaduais que sairá de Campos e que já conta com uma forte adesão dos docentes da rede estadual e da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec).
“Os interessados em participar da delegação de Campos deverão entrar imediatamente em contato com a secretaria da Aduenf para fornecer seus dados pessoais”, finalizou.
O Diário
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