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quinta-feira, 12 de maio de 2016

REPÓRTER É AGREDIDA POR UMA MULHER QUANDO FAZIA A REPORTAGEM DA MORTE DO FILHO DELA

A agressão a uma jornalista, no exercício da profissão, na manhã desta quarta-feira (11) em Campos levantou o questionamento sobre a segurança dos profissionais de comunicação. A repórter Kelly Maria, do jornal “O Diário”, foi agredida fisicamente, com socos no braço e ombro, pela mãe de um jovem que foi assassinado no bairro da Codin. Na ocasião, os policiais militares que estavam no local não impediram as agressões.

A reportagem do jornal Terceira Via entrou em contato com o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar de Campos, tenente-coronel Marco Aurélio Pires Louzada, mas não teve resposta.
Em nota, a Associação de Imprensa Campista manifestou a preocupação com a segurança dos repórteres na apuração de matérias jornalísticas, em Campos dos Goytacazes, nas pautas policiais.
A AIC compreende os riscos da profissão e a tensão envolvida na apuração de um homicídio. A entidade entende ainda mais o desespero de uma mãe que acaba de perder um filho. O que a associação pondera, no entanto, é a falta de atitude dos policiais para garantir a segurança da repórter que apenas fazia o seu trabalho.
Ao mesmo tempo em que a Associação de Imprensa Campista manifesta a sua completa solidariedade à colega jornalista agredida, pede que o comando local da Polícia Militar oriente os seus soldados a terem maior vigilância para com a integridade física dos repórteres no exercício das suas funções.

Fonte: Jornal Terceira Via

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