Ministro da Saúde Ricardo Barros/Yahoo Notícias
Quando o presidente interino Michel Temer anunciou que Ricardo Barros (PP-PR) assumiria o ministério da Saúde, abriu uma vaga na Câmara. Isso porque o paranaense é deputado e, com a nomeação, abre espaço para um suplente. As informações são do jornal Estado de S.Paulo.
Acontece que no caso de Barros não será simples. Seu suplente seria o candidato mais votado de sua coligação, no caso o ex-deputado estadual Osmar Bertoldi (DEM-PR). A questão é que ele está preso desde fevereiro em Pinhais, no Paraná.
As acusações são várias e todas relacionadas à violência contra sua ex-noiva. São elas violência doméstica, lesões corporais, constrangimento ilegal, trabalho escravo, ameaças por palavras e, finalmente, estupro. O processo, atualmente, corre em segredo de Justiça.
A defesa de Bertoldi alega que não houve agressão “exclusiva” por parte do possível suplente. Para isso, alega que Tatiana Bittencourt, a ex-noiva, também “o machucou”. Já ela alega que foi “encarcerada, alvo de socos e chutes, chamada dos piores termos imagináveis, sem acesso a ninguém, apenas pessoas da confiança de Bertoldi que a vigiavam”.
O ex-deputado estadual foi preso em fevereiro durante uma ação conjunta da Polícia Federal e da Polícia Militar de Santa Catarina. À época, ele estava em Balneário Camboriú (SC) e era considerado foragido. Sua prisão preventiva foi decretada em janeiro após ele violar a Lei Maria da Penha.
A expectativa da defesa de Bertoldi, que entrou há um mês com mandado de segurança no STF, é que o caso seja julgado em poucos dias. Se esse mandado for aprovado pelo ministro Luis Fux, sorteado para o caso, a defesa irá pleitear que ele assuma o posto na Câmara no lugar de Ricardo Barros.
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