Foto: Reprodução/Facebook
A campista Marina de Menezes Santos vive um drama no México. Ela mora na cidade de Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos, mas não consegue ver os dois filhos, de 3 e 6 anos, há quase seis meses. Ela conta que sofria violência física e psicológica do marido mexicano e que ele, segundo Marina, sequestrou as crianças. Desde então, Marina diz que não tem contato com os filhos, que estão morando na Cidade do México. Desesperada, a campista postou um vídeo emocionado nas redes sociais com um desabafo e dor de não poder acompanhar o crescimento das crianças. O casal deu entrada no divórcio e a brasileira afirma que tem a guarda compartilhada, mas a justiça mexicana vai tomar uma decisão apenas no dia 31 de agosto.
Marina mora no México há oito anos e disse que os casos de agressões físicas teriam começado há dois anos. Ela relata que o marido teria chegado a jogar um copo nela e até tentou enforcá-la. Depois de tomar coragem para falar sobre o acontecido, os dois deram entrada no processo de divórcio. A campista lembrou que, depois disso, ela voltou do trabalho um dia e encontrou a casa vazia. Ao tentar falar com o marido, Marina diz que ele falou que estava na Cidade do México com os filhos. Desde então, ele não teria deixado a mãe ter mais contato com as crianças.
O Consulado do Brasil no México informou que vem acompanhando com atenção o caso desde o mês de maio e que, por força de reiterados apelos do Consulado às instâncias da justiça mexicana envolvidas no processo, a juíza responsável pelo caso autorizou que Marina realize visitas, desacompanhada do marido, em sede do juizado de menores, na Cidade do México. No entanto, Marina disse que todas as visitas agendadas pela juíza não aconteceram por falta de psicólogo. “As visitas estavam agendadas para os dias 4 e 18 agosto, mas foram só no papel porque não tinha psicólogo disponível. A juíza não deu nenhum posicionamento sobre a na realização das visitas, apenas falou o motivo”.
No entanto, o caso pode estar próximo de um desfecho. Marina Menezes informou que a juíza marcou uma audiência com as duas crianças na próxima quarta-feira para decidir sobre a guarda definitiva sem a presença dos pais.
A equipe de reportagem entrou em contato com o Consulado Geral do México no Brasil, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. (A.S.)
Aldir Sales/Folha da Manhã
Marina mora no México há oito anos e disse que os casos de agressões físicas teriam começado há dois anos. Ela relata que o marido teria chegado a jogar um copo nela e até tentou enforcá-la. Depois de tomar coragem para falar sobre o acontecido, os dois deram entrada no processo de divórcio. A campista lembrou que, depois disso, ela voltou do trabalho um dia e encontrou a casa vazia. Ao tentar falar com o marido, Marina diz que ele falou que estava na Cidade do México com os filhos. Desde então, ele não teria deixado a mãe ter mais contato com as crianças.
O Consulado do Brasil no México informou que vem acompanhando com atenção o caso desde o mês de maio e que, por força de reiterados apelos do Consulado às instâncias da justiça mexicana envolvidas no processo, a juíza responsável pelo caso autorizou que Marina realize visitas, desacompanhada do marido, em sede do juizado de menores, na Cidade do México. No entanto, Marina disse que todas as visitas agendadas pela juíza não aconteceram por falta de psicólogo. “As visitas estavam agendadas para os dias 4 e 18 agosto, mas foram só no papel porque não tinha psicólogo disponível. A juíza não deu nenhum posicionamento sobre a na realização das visitas, apenas falou o motivo”.
No entanto, o caso pode estar próximo de um desfecho. Marina Menezes informou que a juíza marcou uma audiência com as duas crianças na próxima quarta-feira para decidir sobre a guarda definitiva sem a presença dos pais.
A equipe de reportagem entrou em contato com o Consulado Geral do México no Brasil, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. (A.S.)
Aldir Sales/Folha da Manhã
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