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sábado, 27 de agosto de 2016

CORPO DE PADRE CAPIXABA É ENCONTRADO EM MATAGAL NO INTERIOR DE MINAS GERAIS

A vítima estava com uma sacola na cabeça e tinha sinais de asfixia. Pároco estava desaparecido desde a noite da última quinta-feira
O corpo do padre capixaba Paulo Sérgio Ribeiro, de 39 anos, foi encontrado na tarde desta sexta-feira (26), próximo ao bairro Borda do Campo, no distrito de Antônio Carlos, em Barbacena, no interior de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar (PM), três menores avistaram o corpo em uma mata e acionaram a polícia.
A vítima, que nasceu em Cariacica, estava com uma sacola na cabeça e tinha sinais de asfixia. A polícia ainda informou que ele estava desaparecido desde a noite da última quinta-feira, quando foi visto saindo com seu veículo de uma reunião no Bairro Caiçaras.
O padre atuava há cinco anos como vigário na Igreja da Penha. Ele também era membro da Congregação Irmãs Passionistas São Paulo da Cruz. A PM também informou que o carro da vítima ainda não foi encontrado. A Polícia Civil informou que vai investigar o caso.
Mãe atende pedido dos moradores e permite enterro em Barbacena
Ainda abalado pela morte do colega, o padre Eraldo Furtado, que conhecia Paulo Sabino há 14 anos, disse que a decisão de enterrar o capixaba em Barbacena (MG) veio da mãe, que atendeu ao pedido de moradores da cidade. Segundo ele, a comunidade está comovida com o crime.
"O padre era muito querido por aqui. Ele coordenava uma creche que atendia a 230 crianças da região e estava muito feliz, era muito solicito com todas as pessoas que vinham procurá-lo. A relação com a comunidade era tão grande que a mãe preferiu que ele fosse enterrado aqui, mesmo depois de tudo que aconteceu", conta Padre Eraldo, que está na cidade para acompanhar o enterro.
Eraldo, que é vigário da Paróquia Santa Maria Goreti, no bairro Jardim América, em Cariacica, foi quem contou da morte de Sabino para a mãe. Ele afirma que os colegas da congregação Província Passionista da Exaltação da Santa Cruz, da qual ele e o padre assassinado participavam, sentem como se tivessem perdido um irmão.
"Ainda estamos chocados. Como padres temos falado tanto em paz e vemos um crime tão bárbaro como esse acontecendo. Mas não podemos perder a esperança no mundo. Quero que a Justiça seja feita, mas também tenho que ter misericórdia e perdoar. Que quem tenha feito isso pague pelo que fez", pontua.

Fonte: Com informação do G1

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