Arte: O Dia
Três semanas após as eleições, oito municípios do Estado do Rio de Janeiro ainda não sabem quem vai tomar posse no comando da prefeitura em janeiro de 2017. Apesar de terem conquistado a maioria dos votos nas urnas, os prefeitos eleitos correm o risco de não assumir, se a Justiça acatar as denúncias contra eles.
Das oito cidades com prefeitos eleitos sub judice, a única que terá segundo turno é Petrópolis. O atual prefeito, Rubens Bomtempo (PSB), foi condenado duas vezes — em primeira e segunda instância — por improbidade administrativa. Ele teria usado dinheiro dos cofres públicos para pagar propagandas pessoais em jornal da cidade. O recurso com o qual Bomtempo entrou ainda depende de análise do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Outro com a eleição sob suspense é Carlos Moraes (PP), eleito prefeito de Japeri. Sem pendências com a Justiça Eleitoral, ele está na mira do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), que negou apelação do político. Em fevereiro, ele foi condenado à perda dos direitos políticos por três anos, entre outras penas. A acusação também é de improbidade administrativa, mas relacionada ao caso da máfia dos sanguessugas.
Mário Tricano (PP), eleito em Teresópolis, tem contra si fortes acusações: formação de quadrilha e corrupções ativa e passiva, que podem deslegitimar os mais de 35 mil votos que recebeu. Deferido pelo TRE, ele ainda depende de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Também à espera de decisão do TSE estão Marquinho Mendes (PMDB), em Cabo Frio, e Carlos Augusto (PMDB), em Rio das Ostras.
No TRE, outras três cidades têm cenário indefinido: Casimiro de Abreu, com Paulo Dames (PSB); Iguaba Grande, com Grasiella (PP); e Varre-Sai, com Dr. Silvestre (PSD).
O Dia
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