Anteriormente, 5,5 mil funcionários deixaram a empresa através do Programa de Dispensa Involuntária
O presidente dos Correios, Guilherme Campos, vai anunciar em breve a mais polêmica decisão da história da estatal, diante da séria crise pela qual passa: o programa de Dispensa Motivada (PDM) na estatal, na qual terá de demitir servidores para a empresa sobreviver. Isso, porque o Programa de Dispensa Involuntária (PDI), no qual 5,5 mil funcionários deixaram a empresa, não foi suficiente para parar a sangria.
A direção dos Correios prepara sua defesa jurídica baseada no Artigo 173, Parágrafo 1, Inciso II da Constituição, que permite adotar em empresa pública o regime jurídico de empresas privadas. E há brecha legal também para a Dispensa Motivada no Artigo 165 da CLT, na qual a estatal poderá alegar o grave quadro financeiro e econômico.
Pedalou – Um integrante do Palácio revela que, na última década, mais de R$ 6 bilhões foram retirados dos Correios para “pagar dividendos”, ou seja, para até fazer superávit. Os funcionários foram avisados também da suspensão das férias. “Isso terá impacto de R$ 1 bilhão (a menos na conta) em 12 meses”, diz o presidente dos Correios.
O clima é de protesto e tensão na estatal. Sindicatos das categorias já ameaçam paralisação. Campos alerta que as decisões são inevitáveis para a empresa sobreviver.
Campos 24 Horas
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