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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

NEM A CHUVA APAGOU O BRILHO DO FESTIVAL PENHA ROOTS


Com uma praça gastronômica movimentada e com um leque de opções para alimentação e bebidas, nem a chuva do sábado foi capaz de apagar o brilho do evento e o público compareceu em massa. A banda Suindara, formada por um trio de mulheres, foi responsável pela abertura do evento na sexta-feira. Durante a apresentação, o grupo de danças circulares fazia suas coreografias na área do parque. Eles também cantaram enfatizando os valores sagrados da natureza e a conscientização sobre a preservação do meio ambiente.
Em seguida, a banda Alldeia espalhou boas vibrações com seu reggae e interpretou as belezas e a valorização da arte do Caparaó em suas canções. Na sequência, a banda Kanabaus animou o público.
Para fechar as apresentações de reggae, Lion Jump entusiasmou a galera com seu repertório já conhecido. A primeira noite do festival foi encerrada com o trio Dona Zefa que colocou o público para dançar o bom e velho forró pé de serra.
Segunda noite
No segundo dia a primeira banda a se apresentar foi a Forró Fiá, que trouxe composições autorais e alguns covers que já serviram como convite para o público chegar e se acomodar na área do Parque de Exposições.
Em seguida, subiu ao palco a banda Herança Negra, com um reggae consistente transmitiu mensagens de positividade e consciência para o público.
Aguardando a banda Cidade do Reggae subir ao palco, foi a vez da galera aprender aula de forró pé de serra com o professor Ricelli Pinheiro, que ensinou passos básicos da dança.
Seguida da banda Cidade do Reggae, que animou a galera com suas composições autorais e uma versão reggae de Billie Jean, do astro Michael Jackson, a atração mais esperada da noite, a banda Mato Seco, se apresentou com alguns minutos de atraso, devido a forte chuva que caía, mas não foi suficiente para espantar o público, que curtiu as mensagens de resistência e reflexão do grupo.
O vocalista Rodrigo lembrou as perdas e as tragédias que assolaram Brasil neste início de 2019. Falou também para valorizar as pessoas que estão ao seu lado e aproveitar cada momento para mostrar o sentimento. “A vida é um sopro”, comentou.
Para fechar a noite, o Trio Potiguá entrou no palco colocando todo mundo para dançar o ‘dois pra lá, dois pra cá’ com clássicos da música brasileira em versões de forró.
Gostinho de quero mais
O domingo, último dia do evento, com entrada franca, deixou o gostinho de quero mais ao público presente que curtiu a praça de alimentação ao som de bandas e Djs.
O diretor do Grupo Folha do Caparaó e organizador do evento, Elias Carvalho, falou sobre o sucesso do evento.
“O Penha Roots mostrou que veio pra ficar. Os três dias reuniram gente de todo Estado e de outros estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Outro ponto alto do Penha Roots foi o movimento da economia e turismo local. Vimos o comércio movimentado e moradores conseguindo uma renda extra com o aluguel de casas, além de pousadas cheias”, comemorou Elias Carvalho.
Um evento para grandes amizades
O clima de harmonia, paz e amor, tomou conta do público no Penha Roots. Entre cenários rústicos, palco com detalhes em bambus e muita luz, o sentimento de celebração em alto astral mostrou bem o ambiente místico que a Penha transmite.
Trips e excursões de diversos estados brasileiros desembarcaram na comunidade para aproveitar a primeira edição do festival e as belezas turísticas da região. Pessoas de todas as tribos se reuniram para curtir momentos inesquecíveis ao som do reggae e forró pé de serra. Mostrando entrosamento, muitos grupos de amizades foram formados no festival. É o caso de Jéssica Fernandes e seu namorado Maxwell Luís, de Ibatiba. Eles chegaram em Patrimônio da Penha na sexta-feira e logo se entrosaram com grupos de amigos de Afonso Cláudio e da Serra.
“Conhecemos e fizemos amizade com o pessoal de Afonso Cláudio. Pessoas maravilhosas. Logo em seguida, conhecemos outra galera, da Serra, no Camping da Lili. Encontramos vários estilos de vida e costumes diferentes. Eu amei! Foi a primeira vez que fui a Patrimônio da Penha e já quero voltar”, comenta Jéssica.

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