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sábado, 2 de março de 2019

LULA CHEGA A SÃO PAULO PARA IR AO VELÓRIO DO NETO

Ex-presidente Lula embarca para São Paulo para acompanhar o velório do neto — Foto: Valquier Aureliano/PhotoPress/Estadão Conteúdo
Ex-presidente Lula embarca para São Paulo para acompanhar o velório do neto — Foto: Valquier Aureliano/PhotoPress/Estadão Conteúdo
Lula, o neto Arthur, e dona Marisa no aniversário de 70 anos do ex-presidente — Foto: Ricardo Stuckert/G1
 Lula, o neto Arthur, e dona Marisa no aniversário de 70 anos do ex-presidente — Foto: Ricardo Stuckert/G1
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a São Paulo na manhã deste sábado (2), após deixar a sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba, para participar do velório do neto, Arthur Lula da Silva, de 7 anos, que morreu vítima de meningite meningocócica.
Preso por duas condenações na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente recebeu autorização da Justiça Federal para ir à despedida do neto. A íntegra da decisão, tomada na noite desta sexta-feira (1º), não foi divulgada.
O corpo de Arthur começou a ser velado por volta de 22h desta sexta, no Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo, e seguia ao longo da manhã de sábado. A cremação está prevista para o meio-dia.
Antes mesmo da chegada do ex-presidente, amigos dele e políticos já estavam no funeral de Arthur. Entre eles, estão a ex-presidente Dilma Rousseff, o petista Fernando Haddad, ex-ministro de Lula e candidato à Presidência da República nas eleições de 2018, além de Rafael Marques e José Lopes Feijóo, ex-presidentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
A despedida do neto de Lula reúne ainda petistas como Gilberto Carvalho, José Mentor, Alexandre Padilha, José de Fillipi Jr. e o Professor Luizinho, e o candidato derrotado do PSOL à Presidência da República, Guilherme Boulos.
"Conversei com a família, dei os pêsames. Felizmente, dessa vez houve um bom senso da Justiça e da Polícia Federal de permitir que o presidente Lula possa vir se despedir do seu neto", afirmou Guilherme Boulos, referindo-se ao funeral do irmão de Lula, do qual o ex-presidente não conseguir participar devido à demora de decisão favorável do STF.
O pedido feito pela defesa de Lula para ele ir ao funeral do neto citava o artigo 120 da Lei de Execução Penal, que diz que "os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".
O ex-presidente está preso em uma sala especial na Polícia Federal (PF) desde 7 de abril de 2018. Neste período, Lula recebeu a visita de Arthur em duas oportunidades.

G1

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