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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

CAÇA AS BRUXAS: GOVERNO E ASSEMBLEIA EXONERAM INDICADOS POR ANDRÉ CECILIANO

No governo do estado e na Assembleia Legislativa, a ordem é a mesma. Não fica cargo sobre cargo com resquícios de indicação do ex-presidente André Ceciliano (PT).
O moço era um querido no Palácio Guanabara — até encabeçar um movimento rebelde que chegou a montar chapa para disputar a eleição na Assembleia contra Rodrigo Bacellar (PL), o candidato do governador Cláudio Castro (PL).
Virou persona non grata.
Um dos degolados foi José Roberto Gifford, homem de Ceciliano que ocupava a presidência da Funarj.
Nem abaixo-assinado de artistas a seu favor conseguiu mantê-lo no cargo.
Gifford foi substituído por Jackson Emerick, indicado pelo ex-deputado Edson Albertassi, com quem trabalha desde 2005.
Emerick também foi subdiretor e diretor da TV Alerj até 2018 (igualmente indicado por Albertassi), e disputou a Prefeitura de Barra Mansa pelo Solidariedade em 2020.
Ficou em sexto lugar, com modestíssimos 2.093 votos.
Solução negociada
Alguns influentes deputados estão tentando fazer com que o presidente da Assembleia, Rodrigo Bacellar (PL), não desconte no novato Andrezinho Ceciliano (PT) a irritação com o pai do moço, o ex-presidente André Ceciliano (PT).
Andrezinho chegou a ser cotado para uma vaga na mesa diretora, como um dos vice-presidentes na chapa de Bacellar. Mas, depois que o pai liderou um grupo de rebeldes contra a candidatura de Bacellar, perdeu a regalia.
E a ordem, hoje, é manter o rapaz a pão e água.
Não é o único...
Outros deputados também reclamam que andam sendo mal tratados pela atual direção da Assembleia.

Extra/Berenice Seara

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