O Irã enforcou neste sábado (25) a jovem Reyhaneh Jabbari, de 26 anos, condenada à morte pelo assassinato de um homem em julho de 2007. Organizações internacionais em defesa dos direitos humanos apelavam ao governo do país que poupasse a vida de Reyhaneh, alegando que a jovem matou Morteza Abdolali Sarbandi, um cirurgião e ex-funcionário do Ministério da Inteligência, em legítima defesa, após ser estuprada. As Nações Unidas afirmam que Reyhaneh nunca teve um julgamento justo.
A execução foi confirmada pela agência de notícias oficial Irna. A Anistia Internacional informou, em um comunicado na sexta-feira que a mulher seria executada. Agora, na página criada pela organização em defesa de Reyhaneh aparece agora uma imagem com os dizeres "Desanse em Paz". Desde que a jovem foi condenada, ainda em 2007, artistas, membros da sociedade civil e organizações internacionais clamavam por clemência.
Sob a lei islâmica, assassinato, estupro, assalto à mão armada, tráfico de drogas e adultério são punidos com a pena de morte. Em 2013, pelo menos 500 pessoas foram executadas no Irã, principalmente por delitos relacionados a drogas, segundo a ONU.
Agência France-Presse
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