Substância canabidiol gera polêmica no Brasil por derivar da maconha-Foto/Divulgação
Defensoria Pública move ação para que governo do Estado forneça medicamento
A Defensoria Pública Estadual ingressou, nesta segunda-feira (28), com uma ação judicial para que o Estado do Espírito Santo forneça o medicamento canabidiol para uma criança de seis anos, moradora de Vila Velha. Como é elaborado a partir da maconha, o medicamento ainda gera polêmica no país e precisa ser importado.
Mas para Otávio, que contraiu uma meningite quando fez um ano de vida, e desde então, não anda, não ouve e sofre constantes crises epilépticas, o canabidiol significa esperança. Sua mãe, a dona de casa Franciane dos Reis, de 33 anos, relata que a família já tentou todos os medicamentos possíveis para controlar as crises do filho e obter melhora na qualidade de vida, mas sem sucesso.
“Tentamos tudo. Meu filho não se desenvolveu por causa do problema. O neuropediatra pediu o medicamento e como vi que outras mães conseguiram na Justiça, também recorri para meu filho”, explica Franciane.
Ela refere-se ao caso de Sophia, de seis anos, que conseguiu, em março do ano passado, o direito de ter o medicamento fornecido pelo Estado, mas só obteve o medicamento no mês passado, segundo o defensor público Carlos Eduardo Rios do Amaral, que atende os dois casos.
Para ele, a Justiça tem realizado seu papel, mas o agravante é a demora no cumprimento da decisão.
“Nossa angústia é o cumprimento da decisão. Sabemos que são medicamentos caros e que não são fabricados no Brasil, mas já que a Anvisa reconhece a eficácia, o poder público precisa ter o medicamento em estoque”, questiona Amaral, lembrando que a doença é grave e portanto, exige atenção especial.
A Gazeta
A Defensoria Pública Estadual ingressou, nesta segunda-feira (28), com uma ação judicial para que o Estado do Espírito Santo forneça o medicamento canabidiol para uma criança de seis anos, moradora de Vila Velha. Como é elaborado a partir da maconha, o medicamento ainda gera polêmica no país e precisa ser importado.
Mas para Otávio, que contraiu uma meningite quando fez um ano de vida, e desde então, não anda, não ouve e sofre constantes crises epilépticas, o canabidiol significa esperança. Sua mãe, a dona de casa Franciane dos Reis, de 33 anos, relata que a família já tentou todos os medicamentos possíveis para controlar as crises do filho e obter melhora na qualidade de vida, mas sem sucesso.
“Tentamos tudo. Meu filho não se desenvolveu por causa do problema. O neuropediatra pediu o medicamento e como vi que outras mães conseguiram na Justiça, também recorri para meu filho”, explica Franciane.
Ela refere-se ao caso de Sophia, de seis anos, que conseguiu, em março do ano passado, o direito de ter o medicamento fornecido pelo Estado, mas só obteve o medicamento no mês passado, segundo o defensor público Carlos Eduardo Rios do Amaral, que atende os dois casos.
Para ele, a Justiça tem realizado seu papel, mas o agravante é a demora no cumprimento da decisão.
“Nossa angústia é o cumprimento da decisão. Sabemos que são medicamentos caros e que não são fabricados no Brasil, mas já que a Anvisa reconhece a eficácia, o poder público precisa ter o medicamento em estoque”, questiona Amaral, lembrando que a doença é grave e portanto, exige atenção especial.
A Gazeta
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