Foto do Comitê Olímpico
A emoção de ter sido um dos privilegiados a transportar o principal símbolo das Olimpíadas ainda estava estampada no rosto do cabo Ewerton Martins Dias. Ele, que dedicou 22 anos, dos seus 42 anos de vida, para servir o Espírito Santo como policial militar. Em Bom Jesus do Itabapoana, cidade que faz divisa com Bom Jesus do Norte, ele se destacou ao representar o 3º Pelotão em Apiacá, da 3ª Cia, do 3º BPMES de Alegre, na travessia da Tocha Olímpica.
Cabo Dias disse não ter palavras para descrever o que sentiu, enquanto percorria os 200 metros com a venerada chama olímpica. “Foi uma emoção tão grande que ficou difícil conter as lágrimas. Busquei focar apenas no trajeto, mas ao ver minha família, amigos e alunos de judô, emocionados em me ver ali, foi inesquecível”, conta o militar.
Para participar da seleção dos condutores, Ewerton contou com o apoio da esposa Lívia Márcia e dos filhos, Fábio e Lavínia, que junto com alguns amigos e alunos de Judô, realizaram a inscrição dele como candidato no transporte da tocha. O PM relata que só foi informado, na última quarta-feira (11), sobre a cidade e o trajeto que percorreria, e ficou contente em saber que seria na divisa dos Estados que fazem parte de sua vida: um por ser onde reside e outro por ser onde escolheu para servir a sociedade.
Em sua carreira militar, cabo Dias percorreu o Espírito Santo. Ele atuou nas Companhias de Cariacica, Vila Velha, Cachoeiro de Itapemirim, Iúna e Apiacá, onde trabalha há 16 anos.
Ewerton conta que, após a travessia, ficou por mais de duas horas posando para fotos, com adultos e crianças, que quiseram eternizar este momento cobiçado por muitos brasileiros. “Perdi as contas de quantas fotos eu tirei. Além da minha família, meus amigos e alunos, pessoas que eu nem conhecia vieram pedir para tirar fotos comigo segurando a Tocha Olímpica”, lembra o PM. Ele ainda teve uma surpresa ao saber que seu patrocinador o presenteou com a tocha que transportou em seu trajeto.
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