RIO — Por causa da diminuição no número de doadores, o banco de sangue do Instituto Nacional de Câncer (Inca) passa por situação crítica, que pode prejudicar o tratamento de pacientes que precisam de transfusão regularmente durante o tratamento oncológico. De acordo com a instituição, desde o feriado de Tiradentes, em 21 de abril, o volume de doações vem caindo, de uma média diária de 70 para 30 doadores.
— É de extrema importância o INCA ter estoque de sangue e plaquetas para que o tratamento dos pacientes prossiga e que a possibilidade de uma transfusão seja assegurada. Situações de urgência não podem esperar e precisamos estar abastecidos para garantir que o nosso paciente seja assistido adequadamente — ressalta Iara Motta, chefe do Serviço de Hemoterapia do INCA.
As transfusões regulares de sangue e plaquetas fazem parte da rotina de muitos pacientes oncológicos. Por mês, o Inca realiza mais de 1,5 mil transfusões de hemocomponentes. A falta de doadores pode colocar em risco esses tratamentos.
Por isso, o Inca faz um apelo por novos doadores. Qualquer pessoa em boas condições de saúde, entre 16 e 69 anos e pesando mais de 50 quilos pode doar. Não é preciso estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos três horas antes da doação. Pessoas com febre, gripo ou resfriado, assim como grávidas e mulheres no pós-parto, não podem doar temporariamente.
Homens podem doar sangue até quatro vezes por ano e mulheres, até três. Os doadores devem comparecer ao banco de sangue do Inca, na Praça da Cruz Vermelha, 23, com documento oficial com foto. Menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis. Pessoas que tomaram vacina contra a gripe H1N1 devem esperar período de 48 horas antes de doar.
O Globo
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