PASSARELAS E SERVIÇO SOCIAL. DOIS UNIVERSOS PARALELOS E UM ÚNICO OBJETIVO: BRILHAR COM COMPETÊNCIA
Um modelo tem que ser perfeito em três dimensões. E no “topo” de seus 1,75m, 55 kg e vestindo manequim 36, em São José do Calçado, na região do Caparaó, um assistente social está na mira da renomada agência de modelos Dilson Stein New Models, considerado o maior descobridor de modelos do Brasil, a qual descobriu celebridades como as top models Gisele Bündchen, Alessandra Ambrosio e Caroline Trentini.
Nascido aos 19 de novembro de uma primavera “dessas”, natural de Mimoso do Sul, Estado do Espirito Santo, Paullo Silveira Regini é formado em Serviço Social, e nas horas vagas faz ensaios fotográficos para sites e blogs. Relata que morou em muitos lugares, entre eles Alegre e Cachoeiro de Itapemirim, respectivamente municípios capixabas, além de Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro. Que passou a maior parte da vida em São José do Calçado, terra natal de seus avós maternos, e se considera “calçadense de coração com muito amor”.
Conhecido carinhosamente como ‘Big’, se diz muito feliz pelo convite da Assistente da Web Scouter, Barbara Silva, que trabalha para Dilson Stein New Models. E está ansioso para a sessão de fotos e testes.
“A assistente da Web Scouter, Barbara Silva, convidou-me para uma sessão de fotos para renomada agência de modelos Dilson Stein New Models. Disse ter gostado muito de meu perfil. Aceitei o convite. O agendamento da sessão de fotos/teste ficou para o segundo semestre, em Copacabana, no Rio de Janeiro, local no qual se localiza uma das Agências” – explicou, fortalecendo que ficou surpreso e ao mesmo tempo lisonjeado com o convite, uma vez que Dilson Stein é um nome de peso no seguimento, o ”cara” que descobriu a famosa top model Gisele Bundchen.
Paullo prestou vestibular para a Universidade Federal Fluminense, pólo de Campos dos Goytacazes, estado do Rio de Janeiro, em 2008, diplomando-se em 2014, e faz um paralelo entre suas duas paixões, o Serviço Social e as passarelas, revelando que sempre gostou de luzes, câmera e ação, declaradamente amor pelas passarelas. Mas, afirma que não escolheu o serviço social e, sim, o serviço social o escolheu, apaixonando-se completamente pela área que partilha e entende as dores da “carne”, alma e enfermidades da vida, englobando políticas sociais públicas, privadas e nas organizações não governamentais e, na área hospitalar, trabalhar ativamente junto do conjunto multidisciplinar, objetivando auxiliar os aspectos psicossociais, parcimoniosos, culturais e de apoio ao usuário.
Convidado para testes em outras Agências, como a Bravo Model, o assistente social pondera como inexplicável a sensação de ter sido convidado pela Dilson Stein, e ainda receber elogios do tipo “gostei do seu perfil”.
“Foi tudo de bom. É até curioso pelo fato de eu ser um Assistente Social e Pós-Graduando em Especialização em Dependência Química. Fiz ensaios para agências de modelos, sites, blogs e também desfilei. Porém, nada se compara a esse convite – um meteoro que passa uma vez na vida, outra, na morte – uma alavanca para minha segunda profissão tão desejada”, diz Big.
SEGUINDO PADRÃO
Paullo Regini enfatiza a importância de ser aplicado com as regras exigidas para ser um modelo: prefere manter sempre 20 kg a menos, isso depende da agência, sendo que 10 ou 20 kg a menos são os padrões exigidos; mantém seu peso para combinar com a estética. E revela também a experiência de ter morado em Rio das Ostras, mudando o estilo de cabelo e aprendendo algumas técnicas de maquiagem.“Devo muito também aos concursos do ABCapixaba, dos quais participei. Na ocasião, fiquei em primeiro lugar no Concurso Garoto ABC, sendo o candidato mais votado via internet. Também aos incentivos dos amigos, parentes e um repórter da região”, destaca.
Filho de Jorge Regini e Irene Silveira de Lima Regini, o modelo/assiste social aconselha aquele que deseja realizar um sonho, que busque intensamente com punhos fortes, não deixando que a faca do desânimo corte a sua chance de brilhar. Pois, mesmo atuando nas passarelas, nunca deixará morrer a relevância do serviço social, o qual em primeiro lugar deve-se enxergar o outro como ser humano, uma vez que o "homem" será o objeto de estudo. E ter sensibilidade e humildade é fundamental, pois não adianta fazer algo por fazer. Deste modo, a transparência mostrará aos pacientes ou usuários do Serviço Social a igualdade, conscientizando-os de que todos são cidadãos e portadores de direitos.
“Não importa a profissão. Gostar não é o suficiente. O segredo é amar aquilo que se faz como se fosse um filho. Então, vivo em dois universos paralelos, serviço social e modelo com um único objetivo: brilhar com competência”, finaliza.
Por Sérgio Oliveira/Blog Last-Minute News
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