Câmara de Rio Novo do Sul: Sessões duas vezes por mês
Com mandato cassado pela Justiça Eleitoral por infidelidade partidária, o vereador Joventino de Almeida Cotta Neto (PSDB), de Rio Novo do Sul, decidiu não contestar a decisão e diz que, a partir desta quarta-feira (29), focará na reeleição.
Ele perdeu o mandato após o Ministério Público Eleitoral entender que sua saída do PP rumo ao PSDB não tinha motivo. O tucano alegou, na época, ter sofrido “grave discriminação pessoal” visto que uma colega não o apoiou para disputar a presidência da Câmara.
Mas, segundo Joventino, isso são águas passadas. “A decisão foi proferida. Agora, pretendo nestes 6 meses focar em minha reeleição para 2017”, comentou.
O vereador é servidor efetivo na Secretaria de Obras de Rio Novo do Sul, onde o PP faz parte da aliança. No entanto, o discurso agora é de oposição: “Não dava mais para comungar com o partido. Hoje estou até feliz por estar fora daquela administração, pois não está fazendo o que o povo quer”, diz ele.
Até a tarde de TERÇA-FEIRA (28), a Câmara e o vereador não haviam sido notificados da cassação. No lugar de Joventino quem assume é o suplente Nalcino Mozer Muniz (PP), que foi o autor da ação de cassação do mandato do ex-correligionário. Em Rio Novo do Sul vereadores recebem salário de R$ 3,7 mil para sessões duas vezes por mês.
A Gazeta
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