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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

ESTADO ENCERRA PLANTÃO NA DELEGACIA DE ALEGRE


Foto: Divulgação

Desde as 18 horas desta quarta-feira (17), a 6ª Delegacia Regional de Alegre deixou de atender 10 municípios da Região do Caparaó nos plantões, realizados sempre após as 18 horas. A medida foi adotada pelo Estado, segundo a Polícia Civil, por conta da baixa demanda.
Além de Alegre, a delegacia atende Apiacá, Bom Jesus do Norte, São José do Calçado, Guaçuí, Dores do Rio Preto, Ibitirama, Divino de São Lourenço, Jerônimo Monteiro e Muniz Freire - um total de 135 mil habitantes. Agora, todas as ocorrências deverão ser feitas na delegacia de Cachoeiro de Itapemirim, que já realiza o plantão dos municípios do sul.
Para se ter ideia da distância a ser percorrida, basta exemplificar com o pequeno município de São José do Calçado, que já fica a 60 quilômetros de Alegre. O morador terá que percorrer 118 quilômetros de distância até chegar Cachoeiro, ou seja, quase duas horas de viagem somente para ir registrar a ocorrência.
Para o Sindicato dos Policiais Civis do Estado, o Sindipol, todos saem perdendo com a decisão. “O quadro de funcionários da PC/ES é defasado, as estruturas das delegacias são precárias e as que possuem melhor condição estão fechando. A delegacia de Alegre é uma das mais novas. Não tem nem um ano de funcionamento e já está passando por isso. Perde a polícia, o policial civil e, principalmente, quem mais perde é a sociedade” finalizou Jorge Emilio Leal, presidente do Sindipol.
DEMANDA
Em nota, a Polícia Civil informou que o fechamento do plantão da Delegacia Regional de Alegre aconteceu por conta da pequena quantidade de registros realizados durante a noite e madrugada. A centralização dos atendimentos na Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim não trará prejuízo para a população.
A cada plantão é preciso de uma equipe composta por três investigadores, um delegado e um escrivão. Para manter o serviço é preciso ter quatro equipes. Questionados sobre o aumento de policiais na delegacia de Cachoeiro para atender o aumento de demanda, a Polícia Civil não se pronunciou. 

A Gazeta

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