O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) divulgou vídeo, em seu perfil no YouTube, neste sábado (6) no qual diz que a militante do PSC Patrícia Lélis fez uma "falsa comunicação" de crime de assédio sexual contra ele.
As denúncias de Patrícia vieram à tona na terça-feira (2), após serem publicadas pela coluna Esplanada, do UOL. Nesta quarta-feira (3), circularam na internet áudios em que a jovem, de 22 anos, diz que foi abusada sexualmente pelo deputado.
No áudio que teria sido gravado pela jovem, que é estudante de direito em Brasília e tem 22 anos, ela conversa com um homem que seria o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, e relata o assédio sexual que teria sofrido nas mãos do parlamentar.
Nesta sexta, Patrícia Lélis, de 22 anos, foi ao 3° Distrito Policial e registrou um Boletim de Ocorrência em que relata que se sentiu ameaçada por Talma. A jovem disse que, com uma arma na cintura, ele teria dito que se ela não voltasse atrás nas denúncias sobre o deputado Feliciano, poderia ocorrer um "mal maior" com ela. Patrícia chegou a gravar um vídeo, dias antes de registrar o boletim na delegacia, desmentindo a versão do assédio.
O site G1 entrou em contato por telefone com Patrícia Lelis neste sábado (6). Ela não quis dar entrevista. Apenas afirmou que, no depoimento à polícia, declarou ter sofrido assédio sexual de Marco Feliciano.
Esta é a primeira vez que Feliciano se manifesta publicamente sobre o caso.
"Embora eu esteja machucado, com minha família toda sofrendo, eu não vou julgar essa moça. Eu perdoo ela. Embora eu espere que ela seja responsabilizada pela falsa comunicação do crime [de assédio sexual], eu perdoo ela", disse Feliciano no vídeo.
No vídeo, gravado ao lado da esposa, Edileusa Feliciano, o deputado também chora ao falar do apoio que recebeu da filha mais velha e diz que as pessoas que ama acreditam na sua inocência.
A Gazeta /Foto: Reprodução
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