Uma operação da polícia na manhã desta sexta (19), na Praia de Olaria em Guarapari, para cumprimento de três mandados de busca e apreensão na casa de três pessoas resultou na morte de um deles. Um conseguiu fugir.
De acordo com o Delegado Chefe da Polícia Civil, José Lopes, ele recebeu um pedido de apoio do Delegado da Crimes Contra Vida de Guarapari, Marcelo, para a realização desta operação no bairro para evitar o tráfico de drogas e homicídio, que contou com apoio da delegacia de Cariacica.
José Lopes contou que Gilgner Gonçalves Rodrigues teria reagido contra um policial que fez um disparo acertando Gil, que foi socorrido pelo Samu, encaminhado para Vitória, mas não resistiu e morreu. O disparo acertou a cabeça e ele teve perda de massa encefálica. “ Não tenho dúvida, tanto que a corregedora está aqui acompanhando os depoimentos e já verificou que ele agiu em legítima defesa, infelizmente o rapaz veio a óbito. ” Cristiano Gonçalves dos Santos de 20 anos, que é primo de Gil, não teria reagido a prisão e foi encaminhado à delegacia de Guarapari. O chefe de polícia, disse que Gil estava sendo investigado por pelo menos dois homicídios, além de tráfico de drogas. Segundo o Chefe de Polícia, a casa dele foi cercada na manhã desta sexta-feira (19), e o policial que atingiu Gil, estava nos fundos aguardando o cumprimento do mandado. Na residência do Gil estava uma criança e a mulher dele. ”Infelizmente na casa dele tinha uma criança e a mulher dele, e ele reagiu pulando a janela, efetuando alguns disparos que felizmente não saíram porque a arma falhou e policial teve que efetuar um disparo, e este disparo foi fatal”, relatou Lopes.
A perícia da polícia civil recolheu a arma que era de Gil, um revólver calibre 32, com 5 munições, uma deflagrada e 4 picotadas. “Como o policial estava nervoso, ele não sabe dizer se saiu disparo, mais está confirmado que ele puxou a arma para o policial, inclusive a mulher do Gil mesmo, já prestou o depoimento com a presença do advogado e confirmou este fato”, informou Lopes.
Na casa do Cristiano Gonçalves dos Santos de 20 anos, foram encontrados, aproximadamente 5 quilos de maconha, comprimidos de ectasy e uma arma 380 com numeração raspada e R$ 1619,00 em espécie. Ele vai responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de arma com numeração raspada.
A mãe de Gil teria dito no local da operação, que o policial não poderia ter atirado na cabeça do filho dela. “Ela é mãe, e neste caso está falando como mãe, o policial é profissional. Agora poderia ser a mãe do policial falando a mesma coisa, não poderia ter atirado no meu filho”, disse José Lopes.
Lopes ainda lembrou que o policial existe para prender e não para matar ninguém. “ O policial não foi feito para matar ninguém, o policial existe para prender, infelizmente aconteceu. Nós fazemos 100 operações por ano e nunca tinha acontecido este fato, infelizmente desta vez aconteceu”.
Fonte: Tempo Real
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