RELÍQUIA DO SÉCULO XIX É PRESERVADA NO CENTRO DE BOM JESUS

Prédio histórico foi herdado por Pascoal Boniolo

Pascoal: "Fui criado neste prédio, quando eu tinha dois anos e meio"

Pascoal Boniolo: preservação do prédio e de sua história

Poço artesanal nos fundos da casa possui 18m de profundeza

Pascoal Boniolo é filho de Alberto Boniolo e Maria Gravino Boniolo. Nascido no dia 16/08/1944, atuei por onze anos no Colégio Rio Branco. "Estudei o Ginásio e o Técnico de Contabilidade. Depois, trabalhei na secretaria do Colégio, chegando a ser Chefe de Disciplina", salienta.

Depois, Pascoal foi trabalhar como bancário no antigo UNIBANCO. Após dez anos, estabeleceu um comércio no Ingá, Niterói (RJ), a Floricultural La Violetera Do Ingá. "Depois de vinte e cinco anos de trabalho, aposentei-me, fechei o negócio e retornei a Bom Jesus, onde estou há cerca de dez anos".

A respeito do prédio centenário, que pertenceu aos pais do grande poeta bonjesuense Elcio Xavier, Pascoal conta: "Quando eu tinha quinze dias de nascido, minha mãe Maria Cravino faleceu. Fui, então, criado por meus tios Anita Magalhães e Domiciano Rodrigues Magalhães, e vim morar neste local quando eu tinha cerca de dois anos e meio de idade. Recebi o prédio através de herança. Quando não havia serviço de água em Bom Jesus, todo mundo da praça vinha aqui pegar água do poço artesanal que possui 18m de profundeza, que até hoje oferece água limpa para mim e minha família", registra.

Casado com na Maria da Eira Boniolo, possui três filhos: Pascoal, Rodrigo e Eduardo.

Pascoal faz questão de preservar este prédio histórico, onde foi criado, e que está para ser alugado. 

O Norte Fluminense