Foto: Reprodução
Ela reinou nas décadas de 1960 e 1970 como a voz das músicas de fossa
"Waleska tem a canção certa para a dor exata. Ela é a Rainha da Fossa", sentenciou o poeta e compositor carioca Vinicius de Moraes (1913 – 1980) com sensibilidade aguçada. De fato, a cantora capixaba Maria da Paz Gomes (29 de setembro de 1941 – 14 de outubro de 2016) reinou nas décadas de 1960 e 1970 como a voz das músicas de fossa, já com o nome artístico que lhe projetaria em escala nacional.
Waleska – morta neste sábado (15) na cidade do Rio de Janeiro (RJ), aos 75 anos, vítima de câncer no pâncreas – vai ficar eternamente associada ao repertório que expia dores de cotovelo.
Nascida na cidade de Afonso Cláudio (ES), Waleska começou a cantar em Belo Horizonte (MG). Mas foi no Rio, a partir dos anos 1960, que conquistou público e progressivo sucesso, tanto como crooner das boates cariocas – cenários perfeitos para a expiação das dores expostas no repertório da cantora – quanto como cantora de discos.
Nascida na cidade de Afonso Cláudio (ES), Waleska começou a cantar em Belo Horizonte (MG). Mas foi no Rio, a partir dos anos 1960, que conquistou público e progressivo sucesso, tanto como crooner das boates cariocas – cenários perfeitos para a expiação das dores expostas no repertório da cantora – quanto como cantora de discos.
O primeiro compacto foi gravado em 1962 pelo selo Vogue Discos. O primeiro álbum, lançado em 1968, já explicitou no título Uma noite na fossa o gênero a que Waleska se dedicaria desde então. A ponto de abrir na década de 1970, na efervescência do bairro carioca de Copacabana, uma boate chamada Fossa. Álbuns dessa década, como Waleska na Fossa – Gravado ao vivo (1971) e A Fossa (1974), ambos editados pela extinta gravadora Copacabana, ratificaram o estilo da cantora.
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