Foto: Isaías Fernandes
Em entrevista ao UOL, o ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR), declarou que não aceitaria um cargo na Prefeitura do Rio de Janeiro e que planeja “dar uma paradinha na política” em 2017. De acordo com a reportagem, há uma aliança entre Garotinho e o candidato à Prefeitura do Rio Marcelo Crivella (PRB), haja vista que o vice candidato é do PR, o que tem gerado constantes ataques de adversários. No entanto, as menções ao atual secretário de Governo da Prefeitura de Campos levaram o candidato a negar diversas vezes que tenha feito o convite.
Candidato à Presidência da República em 2002, quando recebeu mais de 15 milhões de votos, quatro anos depois de ser eleito governador do Rio, Garotinho concentrou suas críticas no PMDB, que ficou de fora do segundo turno na capital fluminense este ano.
"Eu acho que eles [adversários de Crivella] estão dando um tiro n'água na medida em que tentam associar o meu nome ao Crivella, achando que minha rejeição é grande. Porque minha rejeição já foi grande no Rio, mas, pelos últimos números que eu tenho, está na casa dos 20%, 22%. O PMDB roubou tanto que roubou até minha rejeição", declarou, entre risos, citando o desgaste de nomes da legenda como o ex-governador Sérgio Cabral e o governador licenciado Luiz Fernando Pezão, que venceu a disputa estadual em 2014.
Durante a entrevista, Garotinho afirmou que não está envolvido em campanha nenhuma. “Tivemos um revés eleitoral inesperado em Campos, perdemos a prefeitura. Estou cuidando aqui para ajudar a Rosinha na transição”, comentou. Na matéria, UOL informa que nesta eleição, o grupo de Garotinho sofreu uma derrota em Campos, seu principal reduto. O candidato de Garotinho, Dr. Chicão (PR) foi derrotado por Rafael Diniz (PPS), que venceu no primeiro turno.
Segundo Garotinho, o ano que vem vai marcar uma pausa na sua trajetória na política. Radialista, disse ter recebido um convite para dirigir e reformular a programação de uma “grande emissora de rádio” na capital, a qual não quis citar o nome. “Queriam que eu fosse agora em novembro, mas o compromisso que eu assumi com a Rosinha foi de terminar o governo com ela”, disse.
O Diário
Nenhum comentário:
Postar um comentário