Foto: Divulgação/Secom
O investimento no reforço escolar para alunos do ensino fundamental, anunciado esta semana pelo Ministério da Educação (MEC), confirma a volta do Programa Novo Mais Educação que tem como objetivo apoiar financeiramente as escolas que desejam aplicar aulas de reforço de matemática e de português para seus alunos. A verba destinada às escolas vai custear a adoção de horas extras para professores das duas disciplinas.
Segundo o MEC, uma verba de R$ 400 milhões foi reservada para aplicação do programa.
As secretarias estaduais e municipais poderão aderir a iniciativa a partir do dia 17 de outubro, com previsão de que o processo de seleção dos colégios seja concluído em novembro deste ano. A previsão é de que o programa seja colocado em prática entre os meses de março e novembro de 2017.
Não há previsão de contratação de mais professores para atender às necessidades do reforço escolar, assim como não há previsão de quantos alunos poderão ser beneficiados e nem se o programa será renovado.
No entanto, a medida pode afetar de 15 mil a 40 mil escolas, priorizando as que têm os piores índices educacionais e que ocupam regiões vulneráveis. O país tem atualmente 22,4 milhões de alunos nesta faixa de ensino na rede pública, sendo que 10% já estudam em tempo integral e estão fora do público alvo do programa. De acordo com dados de 2014, os últimos disponíveis, o país investiu R$ 5,9 mil por ano em cada aluno do ensino fundamental.
O Diário
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