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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

ACUSADO DE SEQUESTRO NO ES RESPONDE HÁ MAIS DE VINTE CRIMES NO SUL DO PAÍS


Agentes da Polícia Civil capixaba e da Brigada Militar gaúcha apresentam Ademir preso. Foto:Divulgação
Durante a coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (13), na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública, o delegado José Lopes concedeu detalhes sobre a ficha criminal de Ademir Lucio Ferreira de Araújo, acusado de ter sequestrado a menina Thayna Andressa de Jesus Prado, de 12 anos. Segundo a Polícia, Ademir responde há pelo menos 22 crimes cometidos no sul do país.
Ademir foi preso na madrugada desta segunda-feira (13), em Porto Alegre, por agentes da Brigada Militar (a Polícia Militar do Rio Grande do Sul) e do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc).
Segundo José Lopes, o acusado de sequestrar Thaina já respondia – no Rio Grande do Sul – aos crimes de estelionato, ameaças e extorsões.
“Nós contatamos as delegacias de Rio de Janeiro e Minas Gerais e informamos a delegados de outros estados. Sabíamos apenas que ele tinha fugido, mas não sabíamos para onde. No Rio Grande do Sul, ele tem um filho que mora lá”, informou José Lopes.
Fuga pelo telhado
Na última segunda-feira (06), Ademir fugiu da pensão onde estava pelo telhado, ao perceber a chegada da polícia. No quarto onde ele estava, os agentes apreenderam seus documentos pessoais, confirmando que ele estava por ali.
Um dia depois, a Polícia Civil do Espírito Santo foi informada do fato e encaminhou três agentes para auxiliar nas buscas em Porto Alegre.
“Na segunda de madrugada, os agentes do Denarc entraram em contato conosco informando que o Ademir havia escapado deles. Eles tiveram dificuldades em entrar no local, por conta de um portão de acesso e as pessoas ficaram desconfiadas da equipe da polícia. Quando conseguiram entrar, ele havia fugido”, explicou.
A partir desta primeira fuga, Ademir passou a ser monitorado pela Polícia Civil e pela Brigada Militar que, durante as rondas, observava a rotina do acusado.
“Ele ficava escondido durante o dia e só saia de madrugada para comer, em um sopão próximo dali. O cerco foi bem feito”, contou José Lopes.

A Tribuna

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