Reprodução/Alerj
O deputado Jorge Picciani (PMDB) anunciou neste domingo (19/11) que vai se licenciar do cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) a partir da próxima terça-feira (21/11). O objetivo é cuidar de sua defesa e da do filho, Felipe Picciani. Ele pretende retornar ao cargo somente em fevereiro, após o recesso Legislativo.
Um dos alvos da Operação Cadeia Velha, Jorge Picciani foi preso na quinta-feira (16/11) e solto no dia seguinte após a maioria dos deputados fluminenses decidir revogar a prisão decretada pela Justiça Federal contra os deputados Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo.
Um dos filhos de Jorge Picciani, o empresário Felipe Picciani, também foi preso na operação. Ele é um dos sócios da Agrobilara Comércio e Participações Ltda, que estaria usando a compra de gado para lavar dinheiro de propina.
A Operação Cadeia Velha apura a prática dos crimes de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas pela presidência da Alerj e outros cargos na Casa Legislativa.
Além de ter a prisão preventiva decretada pela Justiça, Picciani teve Jorge R$ 154,5 milhões de seu patrimônio bloqueados judicialmente. O bloqueio foi determinado pelo desembargador federal Abel Gomes na sexta-feira (17/11).
O bloqueio cautelar de contas e o arresto de bens se estende a outras de 12 pessoas e 33 empresas investigadas na Operação Cadeia Velha.
Os valores dos bens bloqueados de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi somam R$ 270 milhões.
A ordem de bloqueio envolve ativos financeiros e bens móveis e imóveis, incluindo veículos, embarcações e aeronaves. O desembargador também determinou a prorrogação da prisão temporária (por mais cinco dias) de quatro investigados na Operação Cadeia Velha: Felipe Carneiro Monteiro Picciani, Ana Claudia Jaccoub, Marcia Rocha Schalcher de Almeida e Fabio Cardoso do Nascimento.
Ururau
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