Foto/Ilustrativa
Seis pessoas foram presas nesta terça-feira (7), no Sul do Espírito Santo, suspeitas de integrar uma organização criminosa de adulteração de veículos. Os mandados de prisão foram cumpridos durante a Operação Dolly, que começou há três meses.
A ação começou por volta das 6h. Além das prisões, policiais civis, com apoio da Polícia Militar, cumpriram seis mandados de busca e apreensão em residências de Cachoeiro de Itapemirim.
Foram apreendidos documentos em branco roubados do Detran, além de documentos de identificação falsos e carimbos de cartório.
Esta foi a segunda fase da operação. Desde que os trabalhos começaram, em agosto, dezoito pessoas foram presas e 26 veículos apreendidos. Nesta terça-feira (7), mais de 10 veículos passaram por perícia.
“Após a apreensão de nove veículos em Apiacá, aprofundamos as investigações e começamos a identificar uma organização criminosa que comercializava veículos adulterados em todo o Sul do Estado”, explicou o delegado.
Segundo o delegado, muitos integrantes atuavam em município diferentes. Além de Cachoeiro de Itapemirim, também havia integrantes em Anchieta, Marataízes, Guarapari e Presidente Kennedy.
O que mais chamou atenção da polícia foi a organização da quadrilha: cada integrante tinha uma função pré-definida. Um grupo era responsável por levar veículos roubados da Grande Vitória para o Sul do Estado. Outro, por adulterar placas, chassis e vidros. E um terceiro, que comercializa os veículos.
De acordo com o delegado, a maioria dos suspeitos presos já tinha passagens pela polícia. “Inclusive, por crimes correlatos com a nossa investigação, tais como receptação, estelionato, adulteração de veículo, falsificação de documento público, dentre outros”, disse.
As seis pessoas detidas vão responder por crimes de receptação, estelionato, adulteração de veículos, entre outros. Somadas, as penas podem ultrapassar 20 anos de prisão.
G1/ES
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