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segunda-feira, 30 de março de 2020

AULAS VÃO CONTINUAR SUSPENSAS EM ABRIL, DIZ CASAGRANDE



Eventos com mais de 100 pessoas também vão seguir proibidos para evitar aglomeração
“Com certeza eventos não serão flexibilizados. Certamente, escolas também não. Outras atividades teremos de analisar a partir de quarta-feira da semana que vem”.
Foi essa a resposta do governador Renato Casagrande ao ser questionado por jornalistas sobre um possível afrouxamento no isolamento social que seu decreto, que termina no dia 4 de abril, determinou aos capixabas.
Para conter a pandemia do novo coronavírus, Casagrande estabeleceu a suspensão das aulas nas escolas estaduais, com antecipação das férias de julho. Na mesma toada, escolas particulares e faculdades – incluindo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) – também estão de portas fechadas.
Os cultos e missas só podem receber até 50 pessoas. Shoppings, cinemas, museus e boates estão fechados. Só estão permitidas aglomerações de até 100 pessoas – desde que o espaço que as receba comporte três vezes essa quantidade. Shows estão proibidos.
Casagrande ponderou que a flexibilização do decreto – isto é, menor isolamento social –, vai depender do número de pessoas que insistirem em ir às ruas.
“É lógico que, repito, o número de pessoas na rua pode atrapalhar isso. Pode aumentar o contágio. por isso não podemos anunciar decisão agora. Mas o meu desejo é que a gente flexibilize atividades econômicas”, adiantou.
E emendou: “As pessoas, por um bom tempo, não voltarão à normalidade – mesmo que as atividades econômicas estejam normais, mesmo que comércio esteja aberto. Nossa vida não voltará ao que era por um tempo se a gente quiser, de fato, controlar esse vírus”.
Casagrande voltou a salientar que, antes do fim do decreto, não haverá outras mudanças de afrouxamento. “Precisamos de esforço maior na reta final, não entregar o jogo ao adversário. Esse sacrifício pode buscar o controle do contágio no Espírito Santo”.
Em relação ao isolamento vertical – em que apenas idosos e pessoas do grupo de risco ficam isolados –, sugerido pelo presidente Jair Bolsonaro, o governador disse que só será uma opção “quando controlarmos o contágio”.
“Neste momento, o isolamento é fundamental para controlar a disseminação do vírus. Quanto mais gente circular, mais contágio”.

A Tribuna

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