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Integrantes do grupo de risco do coranavírus, os idosos precisam de atenção especial. Por esse motivo, a Defensoria Pública do Estado (DPRJ) encaminhou, nesta sexta-feira (27), uma recomendação à Prefeitura do Rio de Janeiro. O documento sugere uma série de medidas para proteção das pessoas com mais de 60 anos de idade, principalmente aquelas se encontram em unidades de acolhimento institucional.
Elaborado pelo Núcleo Especial de Atendimento à Pessoa Idosa (Neapi) e pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública (Nudedh), o documento sugere a aplicação, de forma imediata, da vacina contra a influenza nas pessoas que se encontram acolhidas nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI’s) e lares ou abrigos públicos e conveniados do município do Rio. A recomendação também pede a vacinação em casa de todas pessoas com mais de 60 anos cadastradas nas clínicas da família.
Outra sugestão é para que a Prefeitura elabore e divulgue um protocolo de atendimento, conduta e prevenção à COVID-19 nas unidades de acolhimento destinadas aos idosos. O documento elaborado pela Defensoria Pública também sugere ao município que ofereça às pessoas com mais de 60 anos em acolhimento consultas com psicólogos por videoconferência, assim como atividades físicas, lúdicas e recreativas.
A Defensoria Pública também recomendou a criação de um gabinete de crise com a participação das pastas de saúde, assistência social, direitos da pessoa idosa, sociedade civil e órgãos de controle do sistema de Justiça, como a Defensoria Pública e Ministério Público. O grupo teria como atribuição a formação e execução de estratégias para proteção da população idosa do Rio.
O defensor público Pedro González, coordenador do Neapi, destacou a importância das medidas, tendo em vista os estudos que apontam para o agravamento da pandemia do coronavírus no Brasil nos próximos dias, com o surgimento de novos casos. De acordo com ele, a recomendação leva em consideração as orientações das autoridades sanitárias, não só com relação às ações para a redução do contágio, mas também aos cuidados necessários para a manutenção do bem-estar físico e mental dos idosos.
– O documento tem como foco não só a saúde física das pessoas idosas acolhidas, como na recomendação de vacinação in loco contra a gripe, mas também a saúde mental, destacando a importância do atendimento psicológico e a realização de atividades físicas, recreativas e lúdicas a fim de minorar os efeitos do necessário isolamento social nesse período de pandemia – afirmou o defensor.
Veja à recomendação: https://bit.ly/39sm3qO
Ascom/DPRJ
Blog do Jailton da Penha-JDP
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