Um cozinheiro morreu após passar mal em uma plataforma da Bacia de Campos na última segunda-feira (20). A informação é do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). De acordo com a entidade, o trabalhador atuava na embarcação Torda, passou mal e foi transbordado por questões de saúde, para uma Sonda, onde recebeu atendimento, mas não resistiu e morreu.
Em nota, o Sindipetro disse que ficou sabendo da morte do cozinheiro através das redes sociais e cobra respostas da Petrobras.
“O sindicato encaminhou ofício para o SMS e gerência específica da LOEP e Poços, que são responsáveis respectivamente pela embarcação e pela sonda, mas até agora não recebeu nenhuma informação da Petrobrás”, disse o Sindipetro-NF através de nota.
Ainda segundo o Sindipetro-NF, a informação oficial da morte foi enviada através da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que deu detalhes ao sindicato sobre o ocorrido. “O trabalhador da tripulação da embarcação Torda apresentou problemas de saúde, resultando no transbordo para SS-70 para receber atendimento médico. Foi solicitado resgate ao médico com extrema urgência. A equipe da regulação médica foi acionada e o resgate aeromédico mobilizado. Após diversas tentativas de reanimar o colaborador, ele não resistiu e morreu a bordo por causas naturais, às 18h15, no dia 20 de novembro”, disse a ANP ao sindicato.
O coordenador do Departamento de Saúde, Alexandre Vieira, criticou essa postura da Petrobras. “Em pleno governo Lula não podemos aceitar essa postura da Petrobrás de esconder acidentes do sindicato ainda mais com vítima fatal” – disse Alexandre, que lamenta o ocorrido e também presta solidariedade à família do trabalhador.
Segundo a entidade, a obrigatoriedade do envio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) ao sindicato é definida pela CLT e está garantida no Acordo Coletivo de Trabalho da categoria petroleira na cláusula 74, que determina o prazo de 24 horas para essa comunicação. “Gostaria de saber o que a Petrobrás ganha ao não comunicar uma morte ao sindicato! Isso é gravíssimo”, questionou o sindicalista.
Com informações da Ascom Sindipetro-NF
Nenhum comentário:
Postar um comentário