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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

VEREADORES REJEITAM REDUÇÃO DE SALÁRIOS

(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
OS VEREADORES REJEITARAM O PROJETO DE INICIATIVA POPULAR QUE REDUZIA SEUS SALÁRIOS DE R$ 4.999,00 PARA R$ 1.530,00
Apesar das diversas manifestações de populares que vinham lotando o plenários da Câmara Municipal de Jerônimo Monteiro nas últimas sessões, os vereadores rejeitaram o projeto de lei, de iniciativa popular, que reduzia seus salários de R$ 4.999,00 para R$ 1.530,00. O projeto foi votado na sessão da Câmara de terça-feira à noite e teve oito votos contrários e uma abstenção.
Todo o tempo, durante todas as discussões, os manifestantes questionaram o salário dos vereadores que participam de duas sessões por mês. Fizeram, inclusive, uma carreata e passeata pelas ruas da cidade no dia 7 de setembro, Dia da Independência. Conforme alega o coordenador do movimento que ostenta o slogan “vereador não é profissão”, Mitter Maier, a Câmara de Jerônimo Monteiro é a sétima a ter o maior salário do Estado, em relação ao número de sessões, enquanto o município tem o terceiro pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Espírito Santo.
Para entrar com o projeto em pauta, o movimento recolheu assinaturas suficientes (10% da população), em apenas uma semana, para apresentar a matéria que propõe a redução dos salários. “Agora, eles rejeitaram a matéria, mas nós não vamos desistir e vamos continuar lutando pela redução dos salários dos vereadores”, disse Mitter, destacando que o dinheiro economizado poderia ser utilizado em vários outros setores em benefício da população.
Já os vereadores alegam que a situação deles é legal e regular, dentro da lei, e que não trabalham apenas nos dias de sessões, atendendo a população do município. E quando a matéria foi colocada em votação, oito deles votaram contra, enquanto o vereador Fabiano “da Farmácia” Soares de Paiva (PV) se absteve de votar. Logo, votaram contra o projeto de redução dos salários os vereadores Adenilson de Freitas – Dinin Barbeiro (PMN), Elias Lugão Britto (PMDB), Gilberto Salles de Souza (PV), Genaldo Resende Ribeiro (PSB), Fernando Rubens Binoti (PSDB), José Gallo Moreira (PT), Márcio Aguinaldo Soares – Markin Corredor (PMN) – e Waguinho Ribeiro Masioli (PRB) – que é o atual presidente da Câmara e, segundo o projeto, ficaria com um salário de R$ 1.830,00.

AQUIES

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