Páginas

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

PREFEITO RENUNCIA SALÁRIO DURANTE SESSÃO NA CÂMARA MUNICIPAL


Após diversas medidas de austeridade, o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, entregou, na manhã desta terça-feira (20/10), o ofício 487/2015 à Casa Legislativa, com a renúncia da sua remuneração/subsídio, cerca de R$ 17 mil (bruto), como chefe do Executivo, devendo o valor ser revertido aos cofres públicos. A medida, segundo ele, atende ao elevado número de desempregados decorrentes da crise econômica que vive o país e, consequentemente, a cidade.
A apresentação do ofício pelo prefeito na sessão plenária desta terça foi uma oportunidade do mesmo aproveitar a presença dos vereadores, bem como dos servidores e representantes do sindicado da categoria para reforçar o seu compromisso com a boa gestão dos recursos públicos e, ainda, convidar os vereadores — representantes do povo e servidores efetivos —, além do vice-prefeito para que façam o mesmo e, desta forma, possam contribuir para o custeio da qualidade de vida da população macaense. 
A decisão adotada pelo prefeito vai ao encontro das políticas que o governo tem adotado desde 2013 e que foram intensificadas com a acentuação da crise econômica, que trouxe impactos significativos não só na arrecadação do município, como também no aumento da procura dos serviços públicos da cidade, como Saúde e Educação, áreas cujos investimentos, apesar do cenário, foram mantidos pela Prefeitura de Macaé.
"Governar é difícil e as renúncias pesam. Nossa gestão busca não se pautar pelas irregularidades e, ainda, ser transparente. As ações vão continuar no sentido de beneficiar toda a sociedade. A economia com as medidas de austeridade proporcionará mais vagas em hospitais, creches e outros equipamentos públicos", disse Dr. Aluízio, que é médico e irá manter suas despesas com os recursos de seu consultório.
AUSTERIDADE
A gestão municipal tem realizado diversas medidas de austeridade após o cenário de crise econômica. Entre elas, diminuição dos salários dos servidores comissionados, redução do salário do prefeito e vice-prefeito em 20%, reforma administrativa que reduziu o número de secretarias, de 62 para 25 (economia prevista de 34 milhões/ano), suspensão de pagamento das incorporações (economia prevista de 26 milhões/ano) e das linhas de telefonia celular institucional, devolução dos automóveis e prédios alugados, redução em 20% dos contratos de prestação de serviços terceirizados pela prefeitura, e agora a renúncia do próprio salário como prefeito.

Ascom/Ururau

Nenhum comentário:

Postar um comentário