A Praia do Morro, em Guarapari, é a preferida da mineirada
Que 10 em cada 10 mineiros escolhem as praias de Guarapari para curtir o verão, todo mundo sabe, mas quer saber de um “trem bão que é melhor que pão de queijo”? Aproveitar as altas temperaturas na Praia do Morro, verdadeiro reduto da mineirada.
Para todo lugar que se olha só se vê gente com sotaque mineiro, a praia fica pequena e cada espaço na areia é muito disputado. Mas as brigas ficam de lado, porque o que todos querem mesmo é se divertir.
O motorista João Paulo Batista Moraes, 35, veio de Itaguara com a esposa, os dois filhos e mais 46 pessoas aproveitar o verão em terras capixabas, e a praia escolhida por eles para se refrescar durante os oito dias em que ficarão por aqui, foi a Praia do Morro.
“Começamos a nos planejar desde o início do ano passado. Guarapari é uma cidade praticamente dos mineiros, sempre somos bem recebidos aqui”, afirma João Paulo.
A organização da casa é dividida entre todos os moradores, já a comida fica por conta da dona Maria Helena da Silva, 67, que foi contratada pela turma para ficar por conta do menu.
“Eu não tenho dificuldade em cozinhar para tanta gente, já estou acostumada a lidar com as panelas. Uma coisa que não sei fazer é moqueca capixaba, mas quero aprender, porque é muito boa”, brinca Maria.
Moradora do bairro Muquiçaba, a zeladora Amanda Gonçalves, 22 anos, fica feliz com a chegada dos turistas. “A presença deles alegra a cidade, para mim é um prazer recebê-los”, conta.
Lucro
Com a chegada dos turistas comerciantes e ambulantes é quem saem ganhando. O tatuador Willian Ruan Silva dos Santos, 26, trabalha na Praia do Morro há cinco anos e está só sorrisos. “A concorrência é muito grande, mas tem dias que faço até 40 tatuagens artificiais”, comemora.
Proprietária do Restaurante da Mamma, Camila Fernandes, 38, afirma que as vendas triplicam no verão. “Normalmente trabalhamos das 11h às 15h, no verão fechamos às 23h, somos um restaurante exclusivo em self-service à noite”.
Comida
Há quem prefira levar para a praia a comida preparada em casa, que além de ser mais saudável representa economia. É o caso do metalúrgico Gilberto de Souza, 34, que veio para o Estado com um grupo de amigos da cidade de Sete Lagoas (MG).
“Trouxemos a comida de casa porque na praia é tudo muito caro. E é mais saudável a gente mesmo preparar, na praia não sabemos a procedência dos alimentos”, diz.
Gazeta Online
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