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sexta-feira, 4 de março de 2016

POLÍCIA MILITAR RACIONA O USO DE COMBUSTÍVEIS

Jornal O Diário recebeu denúncia de que o comando havia determinado que as viaturas de todos os quartéis do estado ficassem baseadas até a última ordem
O Comando Maior da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (Pmerj) estabeleceu nesta quinta-feira limite de combustível por veículo, com objetivo de economizar, e não desperdiçar, sem prejudicar o policiamento. A informação foi passada através de nota. Ainda nesta quinta-feira, O Jornal O Diário recebeu denúncia de que o comando havia determinado que as viaturas de todos os quartéis do estado ficassem baseadas até a última ordem. A decisão foi tomada por falta de combustível.
Essa determinação também chegou ao 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), onde os policiais cumpriram a ordem e ficaram em vários pontos fixos espalhados por toda cidade. Tudo isso em função da pouca quantidade de combustível que tem sido disponibilizada para todos os quarteis da PM. Um policial, que preferiu não se identificar, confirmou a decisão do Comando Maior, mas que as viaturas voltaram a circular no período da tarde, já que o batalhão onde policial está lotado foi abastecido.
Ainda em nota, a assessoria de imprensa da PM esclarece que a corporação não teve seu serviço afetado por conta da economicidade de recursos. A limitação é de 30 litros por veículo e havendo necessidade autoriza-se uma maior cota. A PM informa ainda que não há desabastecimento ou qualquer outro problema com a BR Distribuidora.
Problema corriqueiro – Em dezembro de 2014, em nota divulgada para a imprensa, a PM informou que a corporação estava enfrentando problemas no fornecimento de combustível.
Na época, segundo um jornal de circulação nacional,uma ordem repassada via rádio determinava que as viaturas em patrulhamento nas ruas parassem, desligando o motor e a sinaleira, com a finalidade de economizar gasolina, e que esta recomendação teria partido diretamente do chefe do Estado Maior, coronel Claudio Lima Freire, via WhatsApp. A PM, porém, afirmou que “não há alterações no atendimento às ocorrências e no patrulhamento do estado”.

O Diário

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