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domingo, 22 de maio de 2016

MANIFESTANTES FAZEM PROTESTOS CONTRA GOVERNO TEMER E FECHAM AVENIDA EM SÃO PAULO

Protesto reúne manifestantes na Avenida Paulista, nesta sexta (20) (Foto: Lívia Machado/G1)

Manifestantes sentam-se na Avenida Paulista  (Foto: Lívia Machado/G1)

Manifestantes gritam "Volta, querida", em referência a Dilma Rousseff (Foto: Lívia Machado/G1)

Manifestantes fecham sentido Consolação da Av. Paulista em ato contra governo Temer (Foto: Lívia Machado/G1)

Ato foi encerrado na Praça Roosevelt, em São Paulo (Foto: Lívia Machado/G1)
Foto: Lívia Machado/G1-SP

Manifestantes fizeram um protesto contra o governo do presidente interino Michel Temer, na Avenida Paulista, em São Paulo, nesta sexta-feira (20). O ato pediu a saída do presidente em exercício e acabou por volta de 20h na Praça Roosevelt.
Da Paulista, o grupo saiu do MASP em direção à Consolação e virou na Rua Augusta. Na esquina da Augusta com a Avenida Paulista, os manifestantes se sentaram no chão. Depois, na Rua Caio Prado, velas foram acendidas em "luto" pela democracia.
"Não aceitaremos governo golpista, machista. Estamos em luto, mas nosso luto é a luta", diziam. "Querem tirar a capacidade de sonhar, e de amar do povo brasileiro. Não aceitaremos. Seguiremos vigilantes, em defesa da democracia e dos diretores conquistados. Nosso recado é bem claro: Fora Temer".
Os manifestantes gritavam palavras de ordem, como "Só começou, vai aumentar, a revolta popular" e "Volta, querida". Muitas pessoas levavam faixas pedindo a saída de Temer da presidência. Alguns carregavam a bandeira do PT, partido da presidente afastada Dilma Rousseff.
Durante a caminhada, os manifestantes pararam em frente à uma loja que recebeu críticas da comunidade evangélica por fazer propaganda defendendo moda sem gênero. Eles celebraram a iniciativa, e rechaçaram o preconceito dos religiosos.
No início do ato, a Polícia Militar chegou a impedir os manifestantes de se movimentarem. Foi definido que o grupo sairia da Av. Paulista, percorreria a Rua Augusta e encerraria o protesto na Roosevelt. Cerca de 20 minutos depois, após novo diálogo entre os manifestantes e a PM, a via foi liberada para o protesto. 
"Não há nenhuma irregularidade no nosso ato. Não iremos entrar em confronto e esperamos o mesmo da polícia. Já havia conversado, eles estão com meus dados", afirmou Maria, da União da Juventude Socialista. 

G1/SP

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