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sexta-feira, 24 de junho de 2016

FALTAM COLETES PARA POLICIAIS MILITARES NO ESPÍRITO SANTO

O colete usado pela Polícia Militar tem validade de cinco anos. Depois disso, sua eficácia não é mais garantida. 
No Espírito Santo, os policiais têm enfrentado a falta desse item de proteção e, para driblar a insegurança, revezam entre si os coletes que ainda estão bons para serem usados.

De acordo com o presidente da Associação Geral dos Militares do Espírito Santo (AGEM), Maxson Luiz da Conceição, a Secretaria de Estado de Segurança (Sesp) garante que mais coletes foram comprados, mas não chegam nunca. “O Governo do Estado diz que comprou, mas eles sabem o prazo de validade que esse item tem e não se programou para não deixar que essa falta acontecesse”, lamenta.
Para ele, todo o Espírito Santo está enfrentando o mesmo problema. O presidente conta que recebe, diariamente, denúncias de vários municípios do Estado alertando para a falta de coletes. “Os policiais, que não têm outro material de proteção, ficam expostos e têm as vidas colocadas em risco. E se antes o colete era individual e também era usado no trajeto trabalho X casa, agora é preciso que o produto seja deixado nos batalhões, para que outros colegas possam usar o mesmo equipamento.
Segundo o presidente, não é possível quantificar quantos coletes seriam necessários para satisfazer todo o efetivo da Polícia, mas afirma que o Estado possui cerca de dez mil militares. “O pior é: quem vai responder por esse uso indevido do colete? De quem é a responsabilidade?”, questiona.
Mil coletes
A Sesp informa que mil novos coletes já estão disponíveis na corporação para substituição dos coletes que irão vencer. O órgão também garante que outros dois mil foram comprados e chegarão a tempo aos batalhões para que sejam colocados no lugar dos coletes que ainda vão vencer. A pasta destacou que nenhum policial operacional ficará sem o uso do equipamento.

Portal Cidade Agora

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