Foto: Reprodução
Uma médica transexual de Linhares, no norte do Estado, conseguiu o direito de ser tratada como mulher. A decisão foi do juiz da Vara da Fazenda Pública, Estadual, Municipal, Registros Públicos e Meio Ambiente da Comarca do município. Agora, com a determinação da Justiça, a médica poderá usar seu nome social de maneira definitiva, além de poder refazer todos os documentos onde constavam informações de que era do sexo masculino.
No processo, a médica disse que, embora tenha nascido do sexo masculino, sempre se reconheceu como mulher, sem jamais se identificar com as suas características biológicas. Ela já passou por parte da transição da mudança de sexo e agora só falta a cirurgia de transgenitalização. Ela contou que sempre foi tratada como uma mulher pelos amigos e familiares, mas por conta de seu nome masculino, passava por muitos constrangimentos, principalmente no ambiente de trabalho, já que os pacientes ficavam confusos ao compararem o nome à pessoa.
O juiz entendeu que “não aceitar o pedido da médica seria impedir a adequação social, o que implicaria a perpetuação da discriminação, que deve ser combatida pelo Judiciário”, disse.
A Tribuna
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