Cervejaria é uma das mais beneficiadas em isenções fiscais
Ao explicar porque as contas do Rio entraram em colapso, o Ministério Público Federal destrincha a conexão entre o líder peemedebista Jorge Picciani e o Grupo Petrópolis.
A procuradoria explica que o governo concedeu R$ 138 bilhões em isenções fiscais a empresas ao longo desta década. O instrumento, que deveria trazer desenvolvimento econômico, foi usado para favores políticos e enriquecimento ilícito.
“Dentre as vinte maiores empresas beneficiárias está a CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, pertencente ao GRUPO PETRÓPOLIS, cuja renúncia fiscal alcançou o saldo de R$ 283.575.945,59 (duzentos e oitenta e três milhões, quinhentos e setenta e cinco mil e novecentos e quarenta e cinco reais)”, escreveram os procuradores.
“Essa empresa, que possui negócios com JORGE PICCIANI, intermediou doações clandestinas feitas pela Odebrecht a PAULO MELO e ao próprio PICCIANI, como será demonstrado oportunamente”, afirma o MPF.
Veja.com
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