O item de higiene se tornou escasso em farmácias e supermercados após os casos do novo coronavírus
Diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o álcool gel se tornou um dos itens higiene mais procurados em farmácias e supermercados por todo o Brasil. Por conta disso, os consumidores não têm encontrado facilmente o produto nos estabelecimentos e o preço também já sofre alterações.
Para esclarecer as dúvidas da população quanto ao uso do álcool gel e procurar alternativas para substitui-lo, a reportagem do jornal online Folha Vitória entrevistou o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Espírito Santo (CRF-ES), Dr. Luiz Carlos Cavalcanti.
FV: O álcool gel pode ser manipulado nas farmácias? Quais cuidados o consumidor deve ter nessa manipulação?
As farmácias manipulam esse produto para usar no estabelecimento. São utilizadas técnicas apropriadas para produzir o álcool gel. Em cada farmácia existe um farmacêutico responsável pela produção e o conselho fiscaliza. Quanto a isso, o consumidor pode ficar tranquilo.
FV: É necessário fazer estoque o produto?
A população precisa ter um pensamento coletivo. Não é necessário estocar o produto. Por exemplo, se você tiver uma grande quantidade de álcool gel e o seu vizinho não tiver, não adiantará de nada. O problema pode ser a falta das matérias primas no mercado e o aumento do preço desse material.
FV: O álcool que não seja 60% ou 70% tem eficácia no combate?
Nos supermercados é comum encontrar o álcool 46%. A eficácia dele é menor, contudo, é melhor utiliza-ló do que ficar sem usar nada.
FV: Na falta do álcool gel, quais são alternativas que a população deve utilizar para evitar a contaminação?
O indicado é fazer uma boa assepsia com sabão de coco e detergente com duração de um minuto pelo menos. Lavar punho, dorso e palma da mão. Ter hábitos saudáveis de higiene, manter distância das pessoas e não compartilhar objetos são algumas medidas que podem evitar a contaminação.
Redação Folha Vitória
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