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segunda-feira, 9 de março de 2020

CASO ALICE: “COMO POSSO PERDOAR ALGUÉM QUE CONTINUA TRAFICANDO NA RUA EM QUE MINHA FILHA FOI MORTA?”

Foto:Folha Vitória
Nesta segunda-feira (09) a morte da pequena Alice da Silva Almeida, de 3 anos, completa 30 dias. A mãe da criança busca justiça pela morte da filha. Em uma rede social, Amanda Guedes desabafou e disse que não se imagina perdoando alguém que ainda continua envolvida com o tráfico de drogas.
"Como perdoar alguém que continua traficando na rua que minha filha morreu por causa dele? Pedir perdão é fácil! Se estivesse arrependido nunca mais colocaria os pés na rua onde eu e minha filha morávamos, e também muito menos continuaria traficando. Desconsideração com a minha dor a dor do pai da minha filha e de minha família", desabafou.
O alvo dos disparos seria um adolescente de 17 anos, que tentou se esconder no local. Para o tio da criança, que não quis ser identificado, o domingo tinha tudo para terminar em alegria, mas acabou em tragédia e sofrimento. "Estava tudo tranquilo, alegre. Não dá para entender. Era o xodó da família. Infelizmente somos mais uma família sofrendo", lamenta.
De acordo com testemunhas, os suspeitos chegaram em um carro branco. Um dos ocupantes do veículo desceu e começou a atirar. O adolescente correu e tentou se esconder na casa de Alice. A criança foi atingida e ficou com quatro perfurações.
O corpo da pequena Alice da Silva Almeida, de 3 anos, foi velado no dia 10 de fevereiro deste ano, na Primeira Igreja Batista de Aribiri, em Vila Velha. Durante o velório, a mãe da menina foi amparada por amigos e familiares.
Na época, uma prima da criança morta falou que a família estava sofrendo com a morte da pequena. Ela ainda fez um apelo para os governantes reforçarem a segurança na região. "Precisamos que os governantes tirem a bandidagem das ruas. Nossa família está sofrendo o Espírito Santo está sofrendo. Façam alguma coisa, não deixem acontecer isso com as família. Essa guerra do tráfico tem que acabar", falou emocionada. 

Folha Vitória

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