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sexta-feira, 27 de maio de 2016

CÂNCER: PESQUISA PODE AUMENTAR LONGEVIDADE DE PACIENTES

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Foto: Divulgação

Pesquisadores do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro descobriram por meio de pesquisas que pode aumentar a qualidade e a longevidade de pacientes com câncer de pulmão com metástase óssea. Eles identificaram maior risco de metástase óssea em um subtipo do câncer: adenocarcinoma de pulmão, explicou o coordenador da pesquisa, Marcelo Bragança dos Reis.
Foram selecionados 413 pacientes diagnosticados entre 2003 e 2012. A pesquisa ocorreu durante o ano de 2015, e o estudo foi publicado recentemente no periódico Lung Cancer, a mais importante revista científica sobre câncer de pulmão.
“Os ossos são um dos principais locais de metástase no organismo e esse risco aumenta em pacientes com adenocarcinoma. Com esta descoberta, temos como avaliar por exames e tentar rastrear o osso do paciente com adenocarcinoma. Se identificarmos que se espalhou para o osso, podemos tratar mais cedo e aumentar as chances de vida desse paciente”, disse.
O exame para detectar metástase nos ossos é feito normalmente quando o paciente sente dores, disse Bragança. Embora não seja o mais comum, o câncer de pulmão é o que mais mata no mundo, alertou o ortopedista, e o adenocarcinoma é o subtipo mais comum.
“Esse cuidado de inserir na rotina o rastreamento dos ossos durante e após o tratamento ainda não é feito. A segunda fase da pesquisa é tentar comprovar e detectar precocemente a metástase, que trará benefícios na sobrevida desse paciente”, comentou. O tratamento para a metástase óssea é por meio de medicamento intravenoso e cirurgia. Infelizmente, não existe cura para a metástase óssea.
Além de Bragança, participaram do trabalho os médicos do Instituto de Doenças do Tórax Marcos Eduardo Machado Paschoal e Fernanda Carvalho de Queiroz Mello.

Campos 24 Horas


Um comentário:

  1. Jailton, obg pela diculgação da nossa pesquisa.
    Neste site temos mais informações sobre tumores ósseos www.oncoortopedia.com.br
    Abraço,
    Dr Marcelo

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