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Sob críticas pela ausência de mulheres e negros no primeiro escalão do governo federal, o presidente interino, Michel Temer, escolheu na sexta-feira (3) a desembargadora aposentada Luislinda Valois para comandar a secretaria de promoção da igualdade racial, estrutura subordina ao Ministério da Justiça.
Considerada a primeira negra a se tornar juíza no país, em 1984, a magistrada foi autora da primeira sentença de condenação por racismo no Brasil, em 1993, e foi condecorada com o título de embaixadora da paz da ONU (Organização das Nações Unidas) em 2012.
Filiada ao PSDB, mesmo partido do ministro Alexandre de Moraes (Justiça), Luislinda também integra a Academia de Letras José de Alencar, de Curitiba, e é autora de livros sobre a história dos negros no país.
Além da magistrada, outras duas mulheres foram nomeadas no segundo escalão do Ministério da Justiça: a procuradora Flávia Piovesan para a secretaria de direitos humanos e a ex-deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) para a secretaria das mulheres.
A última foi apontada pelo Ministério Público Federal como integrante de uma “articulação criminosa”. Segundo relatório da Procuradoria-Geral da República, divulgado pela Folha de S.Paulo, a peemedebista é citada como integrante de um esquema para desviar R$ 4 milhões de suas emendas parlamentares.
Perguntada pela reportagem, ela respondeu, por meio da assessoria, que confia no trabalho da polícia e da Justiça e disse estar tranquila de que tudo será esclarecido.
Com informações da Folhapress. Campos 24 Horas
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