Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas
Após mais de três meses em greve, o Sepe-Campos (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) reuniu grevistas, na manhã desta segunda-feira (20), na praça do Liceu, em Campos. O Sepe não admitiu, mas há diretores de colégios que informam queda na adesão e, por consequência, retorno ao trabalho após o governo do Estado ter conseguido, na Justiça, autorização para cortar o ponto dos grevistas. No auge da paralisação, no mês passado, o Sepe chegou a apontar uma adesão de 70%.
Segundo a coordenadora do Sepe-Campos, Graciete Santana, professores de diversas escolas marcaram presença na praça do Liceu: C.E. Nilo Peçanha; C.E. José do Patrocínio (Cejopa); C.E. Paula Barroso; Liceu de Humanidades de Campos (LHC); C.E. Thieres Cardoso; C.E. Félix Miranda; C.E. XV de Novembro. C.E. José Francisco de Salles. C.E. Manoel Pereira Gonçalves; C.E. Visconde do Rio Branco; e C.E. Dom Otaviano.
Questionada sobre as medidas tomadas pelos professores caso não haja um entendimento entre a categoria e o Estado, Graciete disse ao Campos 24 Horas que ainda não há nada decidido. “Estaremos amanhã participando de um conselho deliberativo no Rio de Janeiro. Já na quarta-feira, haverá uma assembleia estadual. Somente após esses encontros, veremos quais as medidas iremos tomar”, disse.
Graciete destacou também que é de extrema importância o apoio de todos os profissionais, já que o pagamento dos salários foi depositado no último dia 14 graças a força do movimento. “A gente precisa do apoio de todos, porque a categoria precisa se manter forte, não é hora de sair. Recebemos o nosso salário integral da Seeduc, no dia 14, foi exatamente devido a força da greve”, finalizou a coordenadora.
Campos 24 Horas
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