Foto: Divulgação
A deputada Tia Eron (PRB-BA) divulgou uma nota na qual afirma que cumprirá com sua obrigação e que teria apresentado voto no Conselho de Ética se a sessão desta terça-feira (7) do órgão não tivesse sido adiada.
A sessão iniciou pouco antes das 9h30 e terminou por volta das 14h30. Durante esse período, a deputada permaneceu no gabinete da liderança do PRB, ao qual é filiada.
A reportagem do G1 destaca que o partido é o mesmo do deputado Celso Russomano (PRB-SP) e do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), prováveis candidatos pelo partido, na eleição deste ano, às prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.
O voto de Tia Eron é considerado decisivo na votação do relatório que defende a cassação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O Conselho de Ética é formado por 21 integrantes e a votação foi adiada, uma nova sessão do Conselho de Ética foi marcada para esta quarta.
Tia Eron disse que a sessão desta terça não foi suspensa devido à ausência dela, mas porque o relator Marcos Rogério pediu vistas (mais tempo para examinar) o voto em separado apresentado pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA).
“Estou em Brasília, a postos para cumprir com minha obrigação no Conselho de Ética e, caso a sessão de hoje fosse para votação, teria apresentado meu voto”, afirmou a deputada em nota. “Estou convicta da grande expectativa que há em nosso País, referente a esta Representação, e não me furtarei a cumprir com meu dever”, destacou.
A deputada também acusou a imprensa de querer antecipar o voto dela. “Vocês antecipam, depois me indagam. Difícil!”. Segundo a deputada, a imprensa não dá “paz” para que ela estude o voto que vai proferir.
Leia na íntegra a nota da deputada Tia Eron:
“A fim de evitar maiores especulações, gostaria de esclarecer que estou em Brasília, a postos para cumprir com minha obrigação no Conselho de Ética e, caso a sessão de hoje fosse para votação, teria apresentado meu voto.
No entanto, o que aconteceu nesta terça, foi uma sessão de deliberação, de discussões, na qual fora concedido aos deputados tempo para se manifestarem sobre o processo. A referida sessão não foi suspensa porque eu não me fiz presente, mas pelo fato de o relator, deputado Marcos Rogério, ter pedido vistas do voto em separado do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA).
Estou convicta da grande expectativa que há em nosso País, referente a esta Representação, e não me furtarei a cumprir com meu dever”.
Campos 24 Horas
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