A cada dia a situação do Rio Alegre – que há anos vem sendo monitorado – só piora. Esta semana, moradores do bairro Vila do Sul foram surpreendidos por um grande número de peixes na superfície, alguns mortos e outros agonizando.
O alto índice de poluição e a falta de oxigênio na água são alguns problemas que, há anos, gera preocupação entre os habitantes de Alegre. Um artigo chegou a ser publicado na Revista de Ciência Agronômica, em 2008, com estudos detalhados, feitos pela Ufes, sobre a qualidade da água no município. Neste estudo, os pesquisadores constataram que o rio estava com valores elevados de coliformes fecais e baixa percentagem de oxigênio dissolvido. O artigo apontou, ainda, que o problema é resultado do despejo de esgoto doméstico, no curso d’àgua, sem prévio tratamento.
Porém, após sete anos de ter sido comprovado cientificamente a necessidade de melhorias no sistema de escoamento de esgoto urbano, o problema continua. E com o agravante da crise hídrica no Estado, com a diminuição das chuvas, a situação do Rio Alegre ficou ainda pior.
Agora, além de poluído, ele está desaparecendo. O rio, que faz parte da Bacia do Rio Itapemirim, parece mais um riacho, em alguns trechos, no centro da cidade. Onde passava um grande volume de água, é possível ver vegetação se formando. E a aparição de peixes mortos, esta semana, pode ser a confirmação que a população tanto temia, o Rio Alegre está morrendo.
A Secretaria de Agricultura e a Defesa Civil do município se limitaram a dizer que não receberam informações sobre o aparecimento de peixes mortos no bairro Vila do Sul. No entanto, fotos enviadas por moradores mostram peixes boiando ou na superfície, com se buscassem alguma forma para respirar.
Aqui Notícias
(http://www.aquinoticias.com/espirito-santo/2016/08/peixes-mortos-e-poluicao-no-rio-preocupam-moradores-de-alegre/2225531/)
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