Por volta das 20h30 de ontem (24), o diretor do Grupo Folha do Caparaó de Comunicações, Elias Carvalho Soares, ao se dirigir ao Parque de Exposições de Guaçuí, onde se realiza os festejos do município, foi agredido, verbal e fisicamente, a socos e ponta-pés. O autor da agressão seria o indivíduo conhecido como "Manguinha", que, segundo relatos, estava completamente alcoolizado e paramentado com material de campanha do candidato a prefeito Zé Luiz Caversan (PSB).
Elias conta que a agressão ocorreu logo que chegou à exposição agropecuária, onde iria buscar a mulher Kátia Quedevez, que é jornalista e fazia a cobertura do evento. Ao passar pela primeira barraca, parou para cumprimentar um dos diretores da Associação Comercial e Industrial de Guaçuí (ACISG). Foi então que o suspeito o surpreendeu e lhe deu um soco no tórax, e ainda o agrediu com palavras de baixo calão. Ele tentou agredir Elias uma segunda vez, que protegeu o rosto com as mãos e se afastou do recinto, sendo o agressor contido por populares que estavam no local.
"A cidade está contaminada por um processo eleitoral tenso, as pessoas têm se agredido pelas redes sociais, e isso tem acirrado o clima nestas eleições", comenta o diretor do Grupo Folha do Caparaó. Para Elias Carvalho, todo esse ódio vem partindo da coligação do candidato Zé Luiz Caversan, que não teria concordado com o resultado de uma pesquisa que verificou as intenções de voto de Guaçuí publicada em uma edição diária do Jornal Folha do Caparaó, dando a maioria dos votos à candidata Vera Costa (PDT).
"Na verdade já vínhamos sofrendo agressões verbais pelas redes sociais por um grupo de eleitores do candidato Zé Luiz Caversan, que é apoiado pelo ex-governador Renato Casagrande. Pensei que ia ficar nisso, jamais imaginaria ser agredido fisicamente. Na verdade, quem foi agredido não foi o Elias Carvalho, mas sim a imprensa, todos nós que fazemos jornalismo. É um absurdo o que aconteceu" afirma Elias.
Apesar de ter ficado com muitas dores no local da agressão e abalado emocionalmente, Elias foi medicado e passa bem ao lado dos familiares. Ele disse que na segunda-feira prestará queixa criminal contra o agressor, uma vez que em Guaçuí não há delegacia de plantão e a queixa teria que ser lavrada na delegacia de Cachoeiro de Itapemirim, distantes 96 km de Guaçuí.
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