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sexta-feira, 6 de março de 2020

ESTADO DO RIO DE JANEIRO CONFIRMA PRIMEIRO CASO DE CORONAVÍRUS

Medidas de proteção contra possíveis infecções por cornoavírus sendo mostradas na clínica universitária de Essen
Reuters/Wolfgang Rattay/Direitos Reservados
A Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou o primeiro caso do novo coronavírus no Rio de Janeiro. A informação foi dada nesta quinta (5) pelo secretário da Saúde, Edmar Santos. A paciente é uma mulher de 27 anos, moradora no município de Barra Mansa, sul fluminense, que viajou pela Europa e, entre os dias 9 e 23 de fevereiro, visitou a Itália. Ela voltou ao Brasil no dia 23.
No dia 1º de março, a mulher procurou uma unidade de saúde em Barra Mansa, onde fez testes que deram negativo para outras viroses. Entretanto, foi seguido o plano de contingência do Ministério de Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde, e o material foi encaminhado à Fiocruz. A confirmação de que o caso é positivo para coronavírus foi feita na manhã desta quinta-feira pela Fiocruz. É o sétimo caso da doença confirmado no Brasil.
Edmar Santos procurou tranquilizar a população dizendo que se trata de um “caso importado”, de uma pessoa que esteve em área de transmissão, no caso, a Itália. Segundo o secretário, é uma forma branda do vírus, “como são 85% dos casos”. A paciente está em isolamento domiciliar, onde permanecerá pelo prazo de 20 dias a contar do início dos sintomas.
Os parentes dela também estão sendo acompanhados in loco (no local) pela equipe de vigilância sanitária do município de Barra Mansa, mas, até agora, nenhum desenvolveu sintomas considerados suspeitos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já foi informada do caso para que possa identificar e acompanhar os passageiros que sentaram perto da moradora de Barra Mansa no voo de volta ao Brasil.
Santos enfatizou que não existem sinais de que o vírus esteja circulando livremente no estado do Rio de Janeiro e disse que o caso registrado em São Paulo de transmissão para um familiar é um fato restrito. No Rio, não há nenhuma indicação de transmissão sustentada no território. “A população pode seguir tranquila. Não há nenhum motivo para pânico.”

Agência Brasil

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