Quem teve a oportunidade de passar pelo Centro de Campos na manhã desta terça-feira (17) viu a verdadeira "cidade fantasma" que o maior município do interior do Estado se tornou. A pandemia de coronavírus esvaziou o Calçadão, local de grande movimento em dias de expediente normais. A vendedora Thalia Pixoline destaca que nem em dias que antecedem o Carnaval, a cidade fica desta forma. "Nunca vi a cidade dessa maneira. Em geral, nos dias que antecedem a folia, o Centro de Campos fica vazio mesmo, mas não dessa forma. Está sendo deprimente vir trabalhar", disse a vendedora.
E como não há nada tão ruim que não possa piorar, de quebra, ainda faltou energia no Centro nesta manhã, como destacou a vendedora. "Não bastasse vir trabalhar e não ter movimento, ainda temos que ficar no serviço sem luz", ressaltou.
Nesta segunda-feira (16), a exemplo de outras cidade do país, a Prefeitura de Campos suspendeu o expediente externo e o atendimento presencial a partir desta esta quarta-feira (18) e 31 de março. A medida consta em decreto, publicado em edição suplementar do Diário Oficial desta segunda-feira (16), e faz parte de uma série de procedimentos tomados no enfrentamento ao coronavírus. O documento, assinado pelo prefeito Rafael Diniz, determina, também, afastamento e tratamento de qualquer servidor público, incluindo contratados, que apresentar sintomas respiratórios ou febre. Estabelece o serviço home office para funcionários de grupo de risco, nos casos em que isso é possível. E ainda, a exemplo do já adotado pelo Governo do Estado, suspende temporariamente férias, licença sem vencimento e licença prêmio dos profissionais da Saúde, Defesa Civil, Guarda Civil Municipal e Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social.
Durante este período, fica suspenso o registro de jornada por meio do ponto biométrico. O controle será por meio escrito, realizado pelo setor de recursos humanos de cada órgão.
Noticia Urbana
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