Na sessão da Câmara Municipal de São José do Calçado, realizada na noite de segunda-feira, a maioria dos vereadores pediram esclarecimentos sobre como está funcionando o transporte escolar no município. Um projeto do Executivo que pede autorização para a contratação de 12 motoristas, para a Secretaria Municipal de Educação, está tramitando na casa e está provocando discussão sobre se isso é o melhor para o município.
O assunto foi levantado pelo vereador Almir de Almeida Lima – Nel (PDT). Ele colocou que a secretária municipal de Educação, Creide Mar da Silva Coelho, disse que o objetivo da matéria era mudar o gerenciamento do serviço, no município. Recentemente, o contrato da Prefeitura com uma cooperativa responsável pelo transporte de alunos chegou ao fim e não foi renovado e nem feita uma nova licitação.
O vereador Nel destacou que a secretária só agora, com dois anos e sete meses de administração, notou que o serviço prestado pela cooperativa não era satisfatório e que será feita uma economia de R$ 17 mil por mês, com o município assumindo a responsabilidade pelo transporte escolar. “Querem pagar um salário de R$ 700,00 para os motoristas e não estão considerando que vão ter gastos com manutenção de veículos e o combustível”, enfatizou.
O vereador também pediu que a secretária Creide Mar seja convidada à Câmara, para dar esclarecimentos sobre a mudança. “Mas ela tem que trazer documentos que mostrem a economia que está sendo anunciada, não adianta vir só com conversa”, afirmou. E também quer explicações sobre como já existem motoristas transportando alunos se o projeto de contratação ainda não foi votado e muito menos aprovado pelos vereadores. A reunião ficou de ser confirmada para amanhã.
Outros vereadores também se manifestaram sobre a qualidade de serviço que era realizado pela cooperativa e alguns pais que estavam presentes também disseram à reportagem que nunca houve problemas. Ao contrário do que está acontecendo agora, já que o município tem menos veículos e os alunos estão precisando acordar de madrugada para conseguir pegar o transporte, que estão precisando fazer mais de uma rota.
Além disso, o representante da cooperativa, Luis Eduardo dos Santos, disse que trabalhavam com 11 veículos, que estão parados. “A Prefeitura não tem veículos suficientes e que estão irregulares, sem vistoria do Inmetro e nem os motoristas têm formação para fazer o serviço, que têm que ter carteira categoria D, com outros cursos e serem credenciados no Detran”, denunciou.
A reportagem tentou entrar em contato com a secretária municipal de Educação, Creide Mar da Silva Coelho, mas ela não se encontrava na Secretaria e também não retornou às ligações, para poder dar seu posicionamento sobre o assunto.
AQUIES/Marcos Freire
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