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A crise financeira do Rio Grande do Sul, que teve que parcelar o salário do funcionalismo, pode se repetir em outros estados. Segundo reportagem do Diário de Pernambuco, o cenário sombrio foi traçado por quatro dos sete governadores do PMDB, entre eles o do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, durante reunião no Palácio Guanabara, na última quarta-feira.
A crise econômica fez crescer o endividamento dos governos estaduais. O caso mais grave é o do Rio Grande do Sul. O Rio de Janeiro aparece em terceiro lugar na lista dos estados mais endividados. Ele só perde para Minas Gerais. São Paulo ocupa a quarta posição e Alagoas, o quinto lugar.
Na próxima terça-feira os governadores levarão a Brasília uma pauta de propostas para mudanças a médio e longo prazos, centradas nas reformas previdenciária, tributária e trabalhista. Eles se reunirão com o vice-presidente Michel Temer e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).
Pezão estima déficit de R$ 11 bilhões nas contas estaduais em 2016. A previsão inclui todos os gastos, até mesmo o pagamento da dívida. O governo fluminense encerrou 2014 com um rombo de R$ 7,3 bilhões, o maior déficit entre os Estados. Para equilibrar as contas, o governador determinou corte de R$ 4 bilhões em gastos com custeio e pessoal. Ele teve de pedir R$ 6 bilhões ao Tribunal de Justiça para conseguir pagar inativos e aposentados, e o empréstimo – oriundo do Fundo de Depósito Judicial – foi aprovado pela Assembleia no final de março.
O Diário
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